S&P 500 esbarra na busca por ativos mais seguros e afunda 2,45%

As bolsas americanas fecharam o pregão desta quinta-feira (25) mais baixas, com o S&P 500 encolhendo 2,45%, a 3.829,33 pontos, à medida que o aumento nas taxas dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos reduziu a atratividade por ações.

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Por lá, o rendimentos dos treasuries deram sequência ao movimento de alta até a chegada de novas máximas. Os títulos de 10 anos quebraram a barreira de 1,45% pela primeira vez desde fevereiro de 2020.

A busca por ativos mais seguros também pesou sobre o Nasdaq Composite, que despencou 3,52%, a 13.119,43 pontos, em sua pior queda desde outubro. Já o Dow Jones Industrial recuou menos, 1,75%, a 31.402,01 pontos.

Nos últimos dias, o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, buscou atenuar as preocupações dos investidores quanto à inflação e às taxas mais altas. O economista reiterou o compromisso de manter uma posição acomodatícia para o país superar a crise.

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“O Fed está analisando bem de perto o risco de inflação. Geralmente, ele controla bem esse risco, tanto é que nos últimos 20 anos, a inflação fica em torno de 2% ao ano”, ponderou o Leandro Araujo, diretor dos serviços financeiros da IBConsulting e o CEO da Trust Network Corp..

Segundo o especialista, o aumento no rendimento dos títulos reflete uma chance maior do Federal Reserve ter de aumentar a taxa de juros antes de setembro de 2023, como prometido por Powell.

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Rotação de investimentos pressiona S&P 500

Neste pregão, as ações de tecnologia voltaram a afundar, puxando os índices S&P 500 e Nasdaq Composite, cujas carteiras têm grande representação do setor, para baixo.

Leandro Araujo explica que os investidores “estão buscando papéis mais seguros do governo, especialmente agora que os juros estão mais atrativos”, em detrimento de ativos de tecnologia, o acaba pesando sobre o S&P 500.

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Arthur Guimarães

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