Caixa Econômica terá crédito imobiliário corrigido pela poupança, diz Guimarães

O presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Pedro Guimarães, anunciou nesta quinta-feira (25) que o banco começará a oferecer crédito imobiliário com taxas corrigidas pelo rendimento da poupança a partir da próxima segunda-feira (1).

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Será a quarta alternativa de correção do crédito imobiliário, que se soma a linhas corrigidas pela taxa referencial (TR), pelo IPCA e por uma taxa fixa, explicou o presidente da Caixa Econômica.

Segundo Guimarães, o banco terá R$ 30 milhões de orçamento para a nova opção. “Esperamos utilizar esse orçamento rapidamente”, disse durante live no canal da instituição no YouTube.

A taxa equivalente ao rendimento da poupança se somará a uma taxa adicional, que vai variar entre 3,35% e 3,99%, e definirá qual será a correção do crédito imobiliário para este produto, informou.

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Nas condições atuais, com a Selic a 2% ao ano, que resulta em um rendimento de 1,4% para a poupança (70% da taxa Selic), a taxa efetiva poderá variar entre 4,75% e 5,39%.

A taxa poderá ser menor se o cliente for funcionário público, com mais estabilidade no emprego, e se já tiver relacionamento com o banco. E poderá ser maior se for funcionário do setor privado e não tiver nenhum tipo de relacionamento com o banco.

Caixa deve ver sua participação na Elo aumentar, diz jornal

A Caixa deve ficar com mais de 40% da bandeira de cartões Elo. O banco estatal, que hoje tem 36,89% de participação, vai ganhar parte da fatia do Bradesco (BBDC4) e do Banco do Brasil (BBAS3) após um novo cálculo das participações. As informações são do Valor Econômico.

Os percentuais definitivos ainda não estão fechados, mas já haveria um entendimento sobre o acerto. O Banco do Brasil anteriormente havia demonstrado insatisfação com os termos, por ver a sua fatia na Elo diminuir consideravelmente.

A fatia dos três bancos na bandeira é determinada a cada quatro anos de acordo com o número de cartões da Elo emitidos por cada instituição. A Caixa, com o auxílio emergencial, teve seus números impulsionados em 2020, um ano de fim de ciclo.

A bandeira Elo é controlada, até então, pela EloPar, joint venture entre Bradesco e Banco do Brasil, que possui 56,969% de participação, pela Caixa Econômica, com 36,889% e pelo Bradesco de forma direta, com 6,142%.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Arthur Guimarães

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