GPS pede registro de IPO para fortalecer sua capacidade financeira

A empresa de serviços integrados GPS Participações protocolou seu pedido de Oferta Inicial de Ações (IPO, na sigla em Inglês), nesta semana.

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A GPS informou que a oferta será primária e secundária. Além disso, os coordenadores da oferta serão o Itaú BBA (coordenador líder), Bank of America, BTG Pactual, Citi  e Morgan Stanley.

Sobre a oferta primária, na qual os recursos obtidos vão para o caixa da empresa, o prospecto explica que a companhia usará o montante para:

  • realizar aquisições;
  • fortalecer sua capacidade financeira
  • pagamento de dividendos aos acionistas

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Já em relação à oferta secundária, que acontece quando o dinheiro fica com os acionistas vendedores, o documento destacou entre os acionistas vendedores:

  • GIF Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia, que conta com 14,16% do capital social da empresa antes da oferta
  • WP XI D Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia, que detêm 21,58% do capital social da GPS antes da oferta
  • José Caetano de Lacerda, que tem 17,69% do capital social, antes da oferta

Na data do prospecto, o capital social da companhia era de R$ 591.598.513,30.

Além disso, o preço por ação será fixado com base no resultado do procedimento de coleta de intenções de investimento junto a Investidores Institucionais.

A GPS e seus resultados

No documento, a GPS informa que opera desde 1965, e “acredita que se desenvolveu como líder e maior player do setor de prestação de serviços integrados, que incluem soluções de facilities, segurança, logística indoor, serviços de engenharia e manutenção industrial”.

A empresa contabiliza 2.700 clientes em 21 estados, com a colaboração de mais de 100 mil funcionários.

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No ano passado, a GPS reportou receita líquida de R$ 4,942 bilhões, ante R$ 4,311 bilhões em 2019. Por sua vez, o lucro líquido somou R$ 283 milhões em 2020, contra R$ 212 milhões em 2019.

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Laura Moutinho

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