Dólar tem queda de 0,3%, com mercado atento ao desdobramento da Petrobras (PETR4)

O dólar opera em queda nesta sexta-feira (19) com o mercado atento às movimentações domésticas sobre o preço dos combustíveis reajustado pela Petrobras e a insatisfação do Presidente da República, Jair Bolsonaro.

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Por volta das 10h19, o dólar tinha queda de 0,37%, negociado a R$ 5,4079, acompanhando o desdobramento entre a estatal petrolífera e o mandatário.

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Na última quinta-feira (18), a Petrobras (PETR4) confirmou o reajuste dos preços da gasolina e do óleo diesel em suas refinarias, que ficarão R$ 0,23 e R$ 0,34 mais caros a partir de hoje. Com mais esse reajuste, o litro da gasolina passará a custar R$ 2,48 e o do diesel, R$ 2,58.

Após o anúncio do reajuste, o presidente Bolsonaro criticou a medida pela estatal petrolífera e prometeu zerar os tributos envolvendo o gás de cozinha, dizendo que “alguma coisa vai acontecer” na companhia.

Em sua tradicional “Live de Quinta-feira”, Bolsonaro comunicou que vai acabar com os impostos de gás de cozinha, hoje no patamar de 3% de Pis/Pasep e Confins; e suspender por dois meses a tributação sobre o diesel, de 9% entre Pis/Pasep, Cofins e Cide. “Esta medida é para contrabalancear aumento excessivo dos combustíveis da Petrobras”, declarou o presidente.

Com essa declaração, os papéis negociados no exterior operam em baixa. Os recibos de ações (ADR) caem 4,81% no pré-mercado nos Estados Unidos, enquanto em Frankfurt recuam 3,17%, após terem caído mais de 5% nesta manhã.

Além disso, hoje pela manhã, a coluna do jornal O Globo afirmou que Jair Bolsonaro quer demitir o presidente da estatal Roberto Castello Branco, mas a movimentação só poderia ser feita com o aval do conselho de administração da petroleira. O comentário teria sido feito para motivar a renúncia de Castello Branco.

Bolsonaro afirma que dólar está alto e tem que baixar a R$ 5,00 com reformas

Além do desdobramento da Petrobras, o presidente afirmou na live que o dólar está com cotação alta e que, na sua visão, a moeda americana teria de baixar para o nível de R$ 5. Segundo o presidente, isso aconteceria com reformas estruturantes que possam “despertar, mais do que atenção, a segurança do investidor”.

“Ninguém vai comprar nada aqui no Brasil se tiver insegurança. Eu vou investir e não sei se vou ter o retorno no tocante a isso daí. Então nós vamos fazendo o possível, a gente espera, se Deus quiser, brevemente a gente acalme aqui as questões do mercado”, comentou Bolsonaro.

Última cotação do dólar

Na última sessão, quinta-feira (18), o dólar encerrou em alta de 0,476%, a R$ 5,4410.

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Poliana Santos

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