Auxílio emergencial deve ser retomado para quem recebe Bolsa Família

A equipe econômica está analisando a prorrogação do auxílio emergencial, apelidado de coronavoucher, junto com as lideranças do Senado e da Câmara, no entanto busca para conter a proposta dos parlamentares de manter o valor de R$ 300, pois considera R$ 200 “mais viável”.

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Além disso, a proposta é de que o novo auxílio emergencial seja pago aos beneficiários do Bolsa Família e para aqueles que estão na fila aguardando para serem incluídos no programa assistencial. Assim, o total de pessoas que receberá o coronavoucher em 2021 será reduzido.

O atual ministro da Economia, Paulo Guedes, diz que 20 milhões de pessoas já estão amparadas pelo Bolsa Família e agora falta atender os chamados “invisíveis”, que continuam sofrendo os efeitos da pandemia.

Por sua vez, o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), tem dito que é contra a extensão do coronavoucher, mas no Congresso governistas e opositores dão como urgente a retomada do benefício emergencial.

Cláusula para recriar auxílio emergencial deve estar na PEC do Pacto Federativo

O Secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal, afirmou nesta sexta-feira (5) que a cláusula necessária para recriar o auxílio emergencial, deve ser inserida na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Pacto Federativo, que está parada no Senado desde 2019.

Vale lembrar que na última quinta-feira (4) o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que um novo auxílio emergencial poderia ser criado, desde que as “cláusulas necessárias” sejam disparadas. Além disso, o economista salientou que o novo coronavoucher pode ser “mais focalizado”. “Ao invés de atendermos 64 milhões de pessoas, pode ser a metade disso”, completou.

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De acordo com Funchal, a cláusula para criair o novo auxílio emergencial seria como uma “cláusula de calamidade“, que permitiria que a “regra de ouro” fosse suspensa temporariamente em momentos de emergência. Além disso, a clausula permitiria o aumento das despesas, através da abertura de créditos extraordinários.

Com informações do Estadão Conteúdo.

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Laura Moutinho

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