Google e Ford fecham parceria para desenvolver veículos

O Google (NASDAQ: GOOGL) e a Ford informaram nesta segunda-feira (1) uma parceria com a finalidade de criar serviços e recursos exclusivos para os clientes da montadora americana e de sua marca de luxo, Lincoln.

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Com isso, os futuros veículos da Ford e da Lincoln utilizarão o sistema Android, com aplicativos e serviços integrados do Google. O acordo tem o prazo de seis anos e começa a partir de partir de 2023.

Além disso, a montadora escolheu o Google Cloud como seu provedor de nuvem preferencial para dados, inteligência artificial e aprendizado de máquina.

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De acordo com a Ford, a utilização da nuvem tem o objetivo de acelerar a modernização do desenvolvimento de produtos, manufatura e gerenciamento da cadeia de suprimentos. Além de enviar notificações em tempo real para os clientes, como solicitações de manutenção ou alertas de troca de componentes.

“Enquanto a Ford promove a transformação mais profunda da nossa história com eletrificação, conectividade e direção autônoma, o Google e a Ford juntos estabelecem uma potência de inovação verdadeiramente capaz de fornecer uma experiência superior para nossos clientes e modernizar nossos negócios”, disse o presidente mundial da Ford, Jim Farley.

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Outras plataformas da Google também serão utilizados, como:

  • Google Assistente,
  • Google Maps,
  • Google Play

Após investigação, Google finaliza compra de Fitbit

Além da parceria com a Ford, a Alphabet, dona do Google, afirmou em janeiro deste ano que concluiu a aquisição da Fitbit, companhia de wearables (dispositivos vestíveis) voltados ao mercado fitness, por US$ 2,1 bilhões, após investigação.

A compra começou a ser negociada em 2019 e demorou para ser finalizada por conta das suspeitas das autoridades de que movimentação poderia aumentar ainda mais a participação da empresa no mercado de publicidade online.

O temor era que a big tech utilizasse os dados dos produtos da Fitbit, que medem, entre outras coisas, intensidade de exercícios físicos, para personalizar ainda mais seus anúncios online.

Para permitir o M&A, o órgão antitruste da União Europeia (UE) demandou que a companhia mantenha os dados provenientes dos aparelhos da Fitbit separados dos demais. A autorização do bloco veio há cerca de um mês.

Os usuários, porém, poderão optar por guardar os dados dos assessórios em suas contas Google.

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Rafaela La Regina

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