PMI industrial do Brasil desacelera a 56,5 pontos em janeiro, após 61,5 dezembro

O Índice de Gentes de Compras (PMI) do setor industrial do Brasil desacelerou em janeiro para 56,5 pontos, ante 61,5 em dezembro, informou nesta segunda-feira (1) a IHS Markit. Apesar da redução, a leitura acima de 50 ainda indica expansão em relação ao mês anterior.

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A IHS Markit afirmou, em relatório, que “o volume de novos pedidos e a produção aumentaram a taxas acentuadas, embora as mais fracas desde meados de 2020, ao passo que o crescimento das vendas internacionais estagnou”.

A desaceleração no índice PMI ocorre mês a mês desde outubro de 2020, e o dado de janeiro atingiu o ponto mais baixo desde junho. Segundo a IHS Markit, “evidências sugerem que o crescimento foi contido por restrições à capacidade, escassez de matéria-prima e a crise da covid-19”.

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O índice de novos pedidos, o de maior peso no PMI, continuou no terreno da expansão, “mas as empresas indicaram crescimento mais fraco nas vendas nos últimos meses”.

Segundo a Markit, ao escutar as companhias para cálculo do PMI, algumas alegaram que o menor volume de novos pedidos se deu pel fato de alguns clientes terem antecipado compras por conta de anúncios de altas nos preços e outras sugeriram que o crescimento foi contido pela pandemia e por uma demanda mais fraca dos produtos.

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Depois de quatro meses de expansão, o índice de novos pedidos para exportação ficou estagnado em relação a dezembro de 2020, sendo que o segmento de bens de produção foi o único a crescer. Os estoques de compras diminuíram em janeiro, e os prazos médios de entrega subiram em ritmo inédito desde antes de agosto.

Apesar da queda do PMI, de acordo com a IHS Markit, os fabricantes brasileiros ainda mantém “uma visão otimista de que a produção expandirá nos próximos 12 meses”, sentimento baseado na confiança com a vacinação contra a covid-19, no lançamento de novos produtos e esforços de marketing.

(Com Estadão Conteúdo)

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Vitor Azevedo

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