China liberou insumo para a CoronaVac, diz Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta segunda-feira (25) que os insumos para a vacina contra o coronavírus (covid-19), CoronaVac, chegarão “nos próximos dias” ao Brasil. Segundo o mandatário, a embaixada da China informou que 5.400 litros de insumos já estariam prontos para serem enviados ao País.

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Bolsonaro ainda publicou em suas redes sociais que insumos para vacina da Universidade de Oxford e da AstraZeneca estão “com liberação sendo acelerada”, agradecendo a “sensibilidade” do governo chinês.

“A Embaixada da China nos informou, pela manhã, que a exportação dos 5400 litros de insumos para a vacina Coronavac foi aprovada e já estão em área aeroportuária para pronto envio ao Brasil, chegando nos próximos dias. Assim também os insumos da vacina Astra-Zeneca que estão com liberação sendo acelerada.- Agradeço a sensibilidade do Governo chinês, bem como o empenho dos Ministros Ernesto Araújo, Eduardo Pazuello e Tereza Cristina”, publicou o presidente nesta segunda-feira.

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Em resposta à sua publicação, o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, declarou, também na rede social, que a “China está junto com o Brasil na luta contra a pandemia e continuará a ajudar o Brasil neste combate dentro do seu alcance”.

O embaixador  disse ainda que a “união e a solidariedade são os caminhos corretos para vencer a pandemia”.

Em meio ao diálogo entre o presidente brasileiro e o governo chinês, os dois institutos produtores de vacina no Brasil, a Fiocruz e o Instituto Butantan, enfrentam dificuldades pela falta do ingrediente farmacêutico ativo (IFA), necessário para a fabricação das vacinas. O IFA é comprado da China.

Além disso, na última semana, a Fiocruz anunciou ter adiado de fevereiro para março a entrega das primeiras doses da vacina da AstraZeneca a serem produzidas no Brasil, em função do atraso na chegada do IFA. Da mesma forma, o Butantan informou que teria que interromper sua produção sem a chegada de novos insumos.

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Rafaela La Regina

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