Herdeira da Huawei tenta carreira de cantora (sem sucesso) e se proclama “princesa”

Vinte e três anos, formada em ciência da computação em Harvard e com formação de balé clássico. E herdeira do império da Huawei, autoproclamada “princesa”.

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Esse é o perfil de Annabel Yao, filha mais nova do fundador da Huawei, Ren Zhengfei, que preferiu a carreira de estrela pop a uma vida como executiva na empresa de família.

Annabel acabou de estrear um documentário sobre sua vida, no qual se proclamou “princesa”. Provavelmente esquecendo que o império na China foi derrubado em 1911.

A mídia chinesa está dando grande atenção para a jovem, que é muito ativa nas redes sociais.

Annabel acaba de estrear na capa da Harper’s Bazaar China e lançou a sua primeira música pop.

Entretanto, a música não entusiasmou os críticos, nem o público.

A coreografia do videoclipe era apenas aceitável. As habilidades da autoproclamada estrela como dançarina até que eram boas. Mas as habilidades de canto e o texto da música foram muito aquém do esperado, segundo a mídia chinesa.

Na internet, as críticas foram muito mais duras. Com uma onda de mensagens e comentários ácidos contra a jovem.

“As pessoas trabalham para os capitalistas o dia todo e agora têm que aturar as apresentações musicais de seus filhos sem talento à noite”, escreveu um crítico no Weibo, a principal rede social chinesa.

Muitos outros escreveram que “seria melhor se você encontrasse um emprego na empresa do teu pai”.

No final, a carreira musical de Annabel se tornou um debate nacional na China. Deixando a mídia ainda mais interessado em falar da “princesa”.

Controlador do Huawei tem dor de cabeças com filhas

Mas o controlador da Huawei não tem dores de cabeça apenas com Annabel.

A meia-irmã, Meng Wanzhou, CFO da empresa foi presa no Canadá em 2018 sob acusação de ter violado as sanções dos Estados Unidos contra o Irã vendendo tecnologia ao país.

A executiva enfrenta acusações de fraude bancária por supostamente enganar o HSBC sobre as negociações comerciais da Huawei no Irã e potencialmente fazer com que o banco violasse as sanções norte-americanas.

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Poliana Santos

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