Volume de serviços prestados sobe 2,6% em novembro, aponta IBGE
O volume de serviços prestados subiu 2,6% em novembro ante outubro de 2020, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, informado nesta quarta-feira (13), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês anterior, o resultado do indicador foi revisado de uma alta de 1,7% para 1,8%.
Na comparação com novembro de 2019, houve queda de 4,8% de volume de serviços em novembro de 2020, já descontado o efeito da inflação. A taxa acumulada no ano de 2020 foi de redução de 8,3%.
Em 12 meses, os serviços acumulam queda de 7,4%. A receita bruta nominal do setor de serviços subiu 2,7% em novembro ante outubro. Na comparação com novembro de 2019, houve recuo de 4,1% na receita nominal.
A alta de 2,6% no volume de serviços prestados no País em novembro ante outubro foi a sexta taxa positiva consecutiva, fazendo o segmento acumular um ganho de 19,2% no período.
Apesar da melhora, os serviços ainda operam 3,2% abaixo do patamar de fevereiro, precisando crescer 3,3% para voltar ao nível pré-pandemia. A taxa dos últimos 12 meses, em novembro, que recuou 7,4%, é o resultado negativo mais intenso da série histórica deste indicador.
Setor de transportes foi destaque para alta no volume de serviços
A alta de 2,6% do volume de serviços de outubro para novembro de 2020 foi acompanhada pelas cinco atividades investigadas. Os destaques foram:
- transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,4%);
- serviços prestados às famílias (8,2%);
- profissionais, administrativos e complementares (2,5%).
Os dois primeiros setores foram os mais afetados pela pandemia da covid-19, que impactou mais duramente os serviços de caráter presencial. Os transportes, com a sétima alta seguida, já acumulam ganho de 26,7% entre maio e novembro, mas ainda necessitam avançar 5,4% para voltar ao nível de fevereiro.
Regionalmente, a maior parte, 19 das 27 unidades da federação, apresentou expansão no volume de serviços em novembro de 2020, na comparação com o mês imediatamente anterior, com ajuste sazonal. São Paulo (3,2%) exerceu o avanço mais importante. Já a principal retração foi do Distrito Federal (-9,9%).
Com informações do Estadão Conteúdo.