Caixa Econômica: Lucro de 2020 deverá ser recorde, diz presidente do banco

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, informou nesta terça-feira (12) que o lucro do banco deverá ser recorde em 2020.

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Durante evento de 160 anos da Caixa Econômica no Palácio do Planalto, Guimarães reforçou a atuação do banco durante a crise gerada pela pandemia do coronavírus (covid-19). “Na hora mais complexa, batemos recorde de crédito imobiliário“, disse.

Além disso, Guimarães citou ainda a baixa taxa de inadimplência. “Nesse ano a gente vai ter a menor taxa de inadimplência dos 160 anos”, afirmou.

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O presidente do banco também citou as medidas de mudança na gestão do banco público, como a devolução de imóveis e a venda de ativos. “Vendemos R$ 56 bilhões em ativos e vamos fazer mais”, informou.

Segundo o executivo, durante a pandemia a Caixa criou número recorde de contas digitais e conta com 30 milhões de CPFs únicos cadastrados no PIX, novo sistema de pagamentos instantâneos.

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“Nós estamos falando de um banco com mais 140 milhões de contas, um banco que no meio da pandemia construiu 105 milhões de contas digitais”, citou Guimarães. “Isso foi construído no meio da pandemia, nenhum País pagou tanto e tão rápido e com uma inclusão tão profunda como o Brasil”, concluiu.

Caixa Econômica prepara novo banco digital com IPO na B3

A Caixa Econômica Federal pediu no dia 17 de dezembro de 2020 autorização ao Banco Central (BC) para criar seu próprio banco digital. A informação é da coluna do Lauro Jardim, no O Globo.

Essa é mais uma etapa no projeto da Caixa Econômica para ter seu banco digital para pagar benefícios do governo federal. Trabalham na iniciativa cerca de 100 funcionários exclusivos e ela está sobre os cuidados de uma vice-presidência específica, disse presidente da Caixa, Pedro Guimarães, ao apresentar o balanço trimestral do banco no final de novembro.

A expectativa é que a empreitada seja liberada pelo regulador já no primeiro semestre de 2021 e CEF siga o rumo dos seus concorrentes, praticamente todos com alguma iniciativa puramente digital.

Guimarães vê como principal diferencial é de o novo banco nascer com um ativo de 105 milhões de contas virtuais. A estratégia da Caixa Econômica é colocar neste novo banco digital todos os beneficiários do auxílio emergencial, tomadores de microfinanciamentos e dos inscritos no programa habitacional Casa Verde e Amarela — nova versão do Minha Casa, Minha Vida.

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“Nosso objetivo é ter o banco digital aprovado e monetizado uma parte logo após essa aprovação, que esperamos que aconteça nos próximos seis meses. Será um banco em separado, sendo 100% da Caixa. Não faremos algo que será simplesmente uma Caixa, será um banco operacional” informou Guimarães.

Nos planos do presidente da Caixa Econômica, está a privatização de 49% do negócio com a listagem do novo banco com oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) em bolsa, o que poderá levantar, de acordo com a coluna do Globo, os R$ 40 bilhões.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Rafaela La Regina

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