Seguro desemprego: solicitações avançam 1,9% em 2020
A Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia divulgou dados nesta quinta-feira (7) apontando que em 2020, o total de pedidos de seguro desemprego avançaram 1,9% ante 2019.
No ano passado, o total de pedidos do seguro desemprego chegou a 6.784.102, enquanto em 2019 o total de solicitações do benefício ficava em 6.655.945.
Embora o total de solicitações do benefício tenha aumentado na comparação anual, os últimos meses de 2020 mostraram uma queda nos pedidos. Em dezembro, ante novembro, a queda foi de 4,6%. Além disso, em dezembro de 2020 o número de pedidos caiu 2% ante o mesmo mês em 2019.
Em relação aos setores, os dados do Ministério da Economia mostram que o setor de serviços foi o que mais solicitou o benefício em 2020, uma vez que foi responsável por 41% dos requerimentos.
O setor de comércio, por sua vez, fez 26,6% das solicitações, ao passo que a indústria solicitou 17,1% do total. Já o setor de construção pediu 9,4%, enquanto os trabalhadores da agropecuária pediram 4,9% do total.
Dos trabalhadores que pediram o benefício, 59,8% foram homens e 40,2% foram mulheres. Além disso, a pasta informou que a pessoas com idades entre 30 a 39 anos foram as que mais requereram o auxílio desemprego, sendo responsáveis por 33% dos pedidos.
Vale destacar que em novembro do ano passado, o País criou 414.556 empregos com carteira assinada, o que fez com que o mês fosse o quinto seguido em que a geração de empregos foi maior do que as demissões.
Taxa de desemprego de 14,6%
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil ficou em 14,6% no terceiro trimestre do ano passado.
Nesse sentido, a taxa de desemprego foi a maior da série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012. Vale lembrar que no terceiro trimestre de 2019, a taxa de desocupação estava em 11,8%.
Já a população desocupada ficou em 14,092 milhões no período, de acordo com os dados da Pnad Contínua. Na comparação com o segundo trimestre, o contingente de desocupados cresceu 10,2%, com 1,302 milhão de brasileiro a mais no desemprego. Ante um ano atrás, a alta foi de 12,6%, com 1,577 milhão de desocupados a mais.
Vale lembrar que A taxa de desemprego no trimestre de junho a agosto ficou em 14,4%, a mais alta da série histórica até então. Na época, o número de desempregados atingiu 13,8 milhões, aumento de 8,5% em comparação com o trimestre de março a maio.