Azul (AZUL4): O setor aéreo brasileiro teve recuperação mais rápida que no mundo, diz presidente

O presidente da Azul (AZUL4), John Rodgerson declarou nesta segunda-feira (14) durante evento virtual que o setor aéreo brasileiro foi uma das poucas exceções no mundo que não paralisou totalmente seus voos, mesmo no período mais crítico da pandemia do coronavírus (covid-19), e tem sido um dos países com recuperação mais rápida no mundo.

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Segundo Rodgerson, “Este foi um ano para sobreviver. Sobrevivemos. A aviação no Brasil está voando mais rápido que qualquer lugar no mundo. Nós da Azul voamos 85% da malha doméstica em novembro e vamos fazer mais em dezembro e em janeiro”.

A companhia aérea opera atualmente 700 voos por dia, informou o presidente ressaltando que as empresas reduziram custos e renegociaram dívidas para manter as operações neste ano. “Temos dívidas de 2020 que terão que ser pagas e para isso teremos que ser rentáveis daqui para frente”, disse.

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Além disso, o executivo declarou que “é um milagre as empresas aéreas brasileiras estarem vivas hoje”, sob o argumento de que governos em outros países forneceram bilhões em recursos para o setor, como os Estados Unidos, que forneceu US$ 50 bilhões em ajuda para o setor.

“O custo para operar no Brasil é alto e temos que concorrer com empresas que recebem dinheiro dado pelos governos”, informou Rodgerson, acrescentando ainda que as companhias que operam no Brasil possuem frotas mais econômicas em função do preço do combustível mais alto.

Os executivos participaram da live “Os impactos dos custos do combustível de aviação no turismo e na economia do país”, realizada pela Editora Globo e patrocinada pela Refit.

Azul: Demanda por voos sobe 17,5% em novembro

A Azul  divulgou suas prévias operacionais de novembro, mês no qual registrou aumento de 17,5% na demanda de passageiros por voos (RPK) em relação a outubro. Na comparação anualizada, houve uma queda de 30% no indicador.

De acordo com relatório, a oferta de assentos (ASK) apresentou um crescimento de 12,2% no mês passado na comparação com outubro, e caiu 30,6% em relação a novembro do ano passado. Da mesma forma, a taxa de ocupação saiu de 79,3% para 83,1% em um mês. Um ano atrás, esta taxa foi de 82,4%, informou a Azul.

Segundo a companhia aérea, a maior parte dos voos continua concentrada no mercado doméstico, que teve avanço de 19,3% na demanda e de 14,9% na oferta, em relação a outubro, com a taxa de ocupação saindo de 80,7% para 83,8%. Em relação a novembro de 2019, a demanda caiu 15,1%, e a oferta teve recuo de 16,7%.

Nos voos internacionais, a demanda por voos caiu 5,8% na comparação mensal, e a oferta teve queda de 15,2%. A taxa de ocupação saiu de 65,3% para 72,6%. Na comparação anual, demanda e oferta recuaram 81,6% e 78,8%, respectivamente.

Última cotação

As ações da Azul nesta segunda-feira por volta das 15h26 em queda de 1,77%, cotadas a R$ 40,00.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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Rafaela La Regina

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