AstraZeneca compra Alexion por US$ 39 bilhões, na reta final da vacina

A AstraZeneca PLC informou neste sábado que concordou em comprar a Alexion Pharmaceuticals Inc., com sede em Boston, por US$ 39 bilhões em ações e dinheiro, uma medida que reforçaria a pegada da gigante britânica de medicamentos em imunologia e doenças raras.

 

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Segundo a CNBC, os acionistas da Alexion receberão US$ 60 em dinheiro e 2,1243 American Depositary Shares (ADS) da AstraZeneca por cada ação da Alexion.

Considerando o preço médio de US$ 54,14 por ADR de referência, isso significaria um preço total de US$ 175 por ação. As ações da Alexion fecharam cotadas a US$ 121 na sexta-feira.

O negócio chega em um momento crucial para a AstraZeneca, que está no estágio final de desenvolvimento de uma vacina considerada líder contra a Covid-19, desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford.

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A vacina está sendo revisada por reguladores de medicamentos do Reino Unido e da Europa e pode ser autorizada para uso de emergência no Reino Unido dentro de algumas semanas, disseram os cientistas envolvidos.

A empresa embarcou em um dos esforços mais ambiciosos para fabricar e distribuir a vacina entre um punhado de gigantes farmacêuticos ocidentais, presumindo que receba luz verde para o imunizante.

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Compra da Alexion deve ser concluída no terceiro trimestre de 2021, segundo AstraZeneca

Com o negócio da Alexion, a empresa agora também está buscando um dos maiores negócios da indústria farmacêutica do ano. “Esta aquisição permite que aumentemos nossa presença na área imunológica”, afirmou o presidente da AstraZeneca, Pascal Soriot, em comunicado.

A AstraZeneca disse que o Alexion trará maior presença científica em imunologia, com uma unidade de doenças raras com sede em Boston. Os diretores de ambas as empresas aprovaram a aquisição, que esperam ser concluída no terceiro trimestre de 2021.

A AstraZeneca se reinventou nos últimos anos como uma potência de drogas contra o câncer. Ela havia sofrido redução de receita em anos anteriores, pois os sucessos de seu portfólio foram atingidos pela concorrência dos genéricos quando as patentes expiraram.

(Com Estadão Conteúdo)

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Natalia Gómez

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