CSN (CSNA3) atualiza projeções e espera dívida menor
A CSN (CSNA3) atualizou nesta quinta-feira, através de fato relevante, suas projeções para 2020 e para 2021. O anúncio vem no dia em que a companhia realiza seu encontro anual com investidores e analistas.
Entre os destaques, a Companhia Siderúrgica Nacional afirmou que espera fechar este ano com o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado em R$ 11,2 bilhões e com a relação entre a dívida líquida e Ebitda em 2,5 vezes. Anteriormente, a CSN esperava ficar com a alavancagem em 2,5 vezes apenas no ano que vem.
A companhia espera que sua alavancagem financeira diminua. Para 2021, a projeção da CSN é que o indicador Dívida Líquida/Ebitda fique agora abaixo de 2 vezes. Para o acumulado de 2021, é projetado que a dívida fique em R$ 20 bilhões, número menor do que os R$ 23 bilhões projetados antes.
A redução na alavancagem é aguardada mesmo com a companhia projetando um aumento dos investimentos, do Capex que devem alcançar R$ 2,8 bilhões em 2021, ante R$ 1,6 bilhão em 2020.
O saldo positivo esperado pela CSN virá, em parte, por conta da maior produção e venda de minério. Em 2020, a CSN estima fechar o ano produzindo e vendendo cerca de 33 milhões de toneladas. Para o próximo ano, a companhia espera aumentar este número para algo entre 38 e 40 milhões de toneladas.
CSN espera vender fatia de subsidiária para reduzir dívida
Além do aumento da produção, o jornal O Estado de S. Paulo noticiou recentemente que a CSN deve utilizar o montante levantado pela abertura de capital (IPO) da CSN Mineração, que deve gerar algo próximo a R$ 8 bilhões, para reduzir sua dívida.
O IPO foi adiado recentemente por conta das condições de mercado, mas deve acontecer no fim de janeiro de 2021. A CSN espera uma alta das bolsas para vender parte de sua fatia, que é de quase 90% no total, da controlada.
Às 12h10, as ações ordinárias da CSN subiam 7,63%
