CFO da Petrobras (PETR4) está entre mulheres mais poderosas do mundo

A Forbes divulgou a lista das 100 mulheres mais poderosas do mundo em 2020, com a presença de apenas uma brasileira: a executiva da Petrobras (PETR4), Andrea Marques de Almeida. A diretora executiva de finanças e Relação com Investidores (CFO) da Petrobras ocupa a 77ª posição do ranking –a mesma do ano passado.

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A executiva atuou por 25 anos na Vale (VALE3) e assumiu em março de 2019 a posição na Petrobras, com o objetivo de recuperar a confiança do mercado, abalada pelos casos de corrupção expostos na Operação Lava Jato.

No site da Petrobras, consta que Andrea Marques de Almeida é engenheira de produção, com MBA em Finanças pelo IBMEC-RJ e MBA em gestão pela USP, além de ter realizado cursos de gestão na Wharton School of Finance e na Sloan School of Management (MIT).

No seu perfil do Linkedin, ela informa que se formou em engenharia em 1993. No mesmo ano, ela começou a atuar na Vale, como analista financeira. Na mineradora, ela atuou, entre 2015 e 2018, como Chief Financial Officer (CFO) da Vale Canada em Toronto, ocupando mais recentemente o cargo de Gerente Executiva de Tesouraria Global da Vale.

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Kamala Harris estreou no ranking

A primeira colocada é a chanceler alemã, Angela Merkel, que ocupa a primeira posição pelo décimo ano consecutivo. A seugnda é a chefe do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, neste lugar há dois anos. Em terceiro, estreia a vice-presidente eleita dos Estados Unidos, Kamala Harris.

Confira as primeiras colocadas no ranking de mulheres mais poderosas do mundo da Forbes:

  1. Angela Merkel, chanceler da Alemanha
  2. Christine Lagarde, presidente do BCE
  3. Kamala Harris, vice-presidente eleita dos EUA
  4. Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia
  5. Melinda Gates, copresidente da fundação Bill e Melinda Gates
  6. Mary Barra, CEO da General Motors
  7. Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Representantes dos EUA
  8. Ana Patrícia Botín, presidente executiva do grupo Santander, dono do Santander Brasil (SANB11)
  9. Abigail Johnson, CEO da Fidelity Investments
  10. Gail Boudreaux, CEO da Anthem
  11. Carol Tomé, CEO da United Parcel Service
  12. Emma Walmsley, CEO da GlaxoSmithKline
  13. Susan Wojcick, CEO do Youtube
  14. Julie Sweet, CEO da Accenture
  15. Safra Cats, CEO da Oracle

Mulheres no topo das empresas ainda são exceção no Brasil

A participação de apenas uma brasileira entre as mulheres mais poderosas do mundo não é uma surpresa, já que poucas mulheres chegam ao topo das companhias no Brasil. Segundo um estudo divulgado neste ano pela consultoria de recrutamento e seleção de executivos Heidrick & Struggles, de 108 vagas em Conselhos abertas no Brasil no ano passado, só 20% foram ocupadas por mulheres.

Outro dado recente é do Ministério da Economia, mostrando que mulheres detêm apenas:

  • 42,4% das funções de gerência
  • 13,9% de diretoria
  • 27,3% de superintendência.

Além disso, das companhias listadas no principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, Ibovespa, nenhuma tem como CEO mulheres. Estamos falando de 72 empresas, com 73 ativos listados.

Mulheres mais poderosas do mundo vêm de 30 países

As mulheres mais poderosas do mundo na 17ª lista anual da Forbes vêm de 30 países e pertencem a quatro gerações diferentes. A lista completa, com 100 nomes, conta com 10 chefes de estado, 38 CEOs e cinco celebridades.

A edição de 2020 traz 17 novos nomes, segundo a Forbes. Entre eles, Carol Tomé (número 11), nova CEO da UPS, e Linda Rendle (número 87), head da Clorox. Karen Lynch (número 38), vice-presidente executiva da CVS Heatlh, comanda um programa de testes para Covid da companhia.

De acordo com a Forbes, muitas das mulheres mais poderosas da mundo se destacam pela sua atuação no combate à pandemia mundial. É o caso de Jacinda Ardern, primeira ministra da Nova Zelândia (número 32 da lista), que implementou regras rígidas de quarentena. Da mesma forma Tsai Ing-wen, presidente de Taiwan, ocupa o 37º lugar, com um programa de rastreamento de contato que garantiu baixos índices de contágio no país.

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Natalia Gómez

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