Suzano (SUZB3): Votorantim vendeu um terço da sua fatia na empresa
A Suzano (SUZB3) informou que a Votorantim vendeu cerca de um terço de sua participação na companhia. Segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Votorantim vendeu 25 milhões de ações ordinárias da companhia.
Com isso, a Votorantim a passou a deter 50,180 milhões de ações ON da Suzano, que representam 3,7% do capital social total e vontante da empresa.
Ontem, as ações da Suzano fecharam cotadas a R$ 54,58. Considerando o preço de fechamento, a operação movimentou cerca de R$ 1,36 bilhão. A Suzano não detalhou o preço exato obtido na operação.
Em outubro deste ano, o O BNDESPar, braço de participações do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), movimentou R$ 6,91 bilhões com a oferta subsequente de ações (follow-on) da Suzano (SUZB3).
Na ocasião, foram negociados 150.217.425 papéis da companhia, a R$ 46 cada, em uma oferta pública secundária de ações. O montante corresponde a cerca de 11% do capital social da Suzano, que pertenciam ao braço de participações do banco de fomento.
Os coordenadores da operações foram as instituições financeiras: JPMorgan, Bank of America, Bradesco BBI, Itaú BBA e XP Investimentos.
Suzano vive momento favorável
Nesta semana, o banco BTG Pactual (BPAC11) incluiu a Suzano em sua carteira de ações recomendadas e disse que a empresa deve se beneficiar de um ambiente de preços favorável para as commodities, com novas altas esperadas para 2021.
Isso deve ocorrer devido à maior demanda, aliada a problemas de curto prazo de oferta na Ásia e à falta de novos projetos em 2021.
O banco destacou que a alavancagem da Suzano ainda é alta, com a ação operando a 7,6 EV/Ebitda, com metade do EV sendo dívida. No entanto, o banco disse que as condições de mercado estão melhorando, o que deve ajudar a acelerar a redução da alavancagem.
Em novembro, outro grande banco fez uma avaliação positiva da Suzano. Em relatório, o JP Morgan elevou rating da companhia de neutro para Overweitght (acima da média do mercado) e aumentou o preço-alvo para R$ 60 por ação. O preço-alvo anterior era de R$ 47.
