BTG Pactual troca Energisa (ENGI11) pela Suzano (SUZB3) em dezembro
O BTG Pactual trocou a Energisa (ENGI11) pela Suzano (SUZB3) na sua carteira de dezembro e manteve as ações da Gerdau (GGBR4), Oi (OIBR3), Vale (VALE3), B3 (B3SA3), Cyrela (CYRE3), Tim (TIMS3), Magazine Luiza (MGLU3), CCR (CCRO3) e Petrobras (PETR4).
Segundo relatório divulgado hoje pelo banco, a Suzano é uma forma de aumentar a exposição a exportadoras de commodities. “Para refletir nosso maior otimismo em relação à economia global, mas também nossas preocupações em relação à situação fiscal brasileira e a inflação mais elevada, aumentamos nossa exposição a exportadores ao incluir a Suzano (no lugar da Energisa).”
De acordo com o BTG, a Suzano deve se beneficiar de um ambiente de preços favorável para as commodities, com novas altas esperadas para 2021. Isso deve ocorrer devido à maior demanda, aliada a problemas de curto prazo de oferta na Ásia e à falta de novos projetos em 2021.
O banco destacou que a alavancagem ainda é alta, com a ação operando a 7,6 EV/Ebitda, com metade do EV sendo dívida. No entanto, o banco disse que as condições de mercado estão melhorando, o que deve ajudar a acelerar a redução da alavancagem.
BTG tem 40% da carteira no setor de commodities
Com a adição da Suzano, a carteira do BTG tem mais de 40% de exposição à dinâmica global de crescimento. Além da Suzano, a Vale, a Petrobras e a Gerdau fazem parte da carteira.
O banco disse que continua fortemente exposto ao setor de construção e infraestrutura por meio da siderúrgica Gerdau, à construtora Cyrela e a concessionária CCR. “Mantivemos uma exposição relativamente alta ao setor de telecom, que avaliamos estar extremamente barato, considerando a venda dos ativos móveis da Oi, que devem ser comprados pela TIM, Vivo e Claro, e a criação da Oi Infra, que deve melhorar a alocação de capital no setor.
Em varejo e consumo, a única aposta do BTG Pactual é o Magazine Luiza.
