Ibovespa abre em alta, de olho no mercado internacional e vacina da AstraZeneca
O Ibovespa abriu em leve alta nesta sexta-feira (27), de olho no mercado internacional, que repercute os resultados de testes apresentados pela farmacêutica AztraZeneca e pela Universidade de Oxford acerca do desenvolvimento da vacina que combata o novo coronavírus (Covid-19).
Por volta das 10h30, a cotação do Ibovespa subia 0,26%, para 110.509 pontos. Vale lembrar que o feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos continua nesta sexta-feira, fazendo com que o mercado norte-americano funcione somente até às 13h. O evento diminui o volume negociado nas bolsas norte-americanas, e pode instaurar uma cautela dos investidores após máximas históricas, como do Dow Jones nesta semana.
Após a divulgação dos resultados dos testes finais da vacina da AstraZeneca-Oxford, foram levantadas dúvidas da razão pela qual os testes com meia dose foram realizados acidentalmente, por um erro de dosagem. Após a constatação do erro, os cientistas informaram as autoridades europeias e mudaram o modelo do teste, permitindo com que fossem considerados.
Na última quarta-feira (25), o vice-presidente da AstraZeneca, Mene Pangalos, disse que “não vai fingir que não seja um resultado interessante, porque é – mas eu certamente não o compreendo, e não acho que nenhum de nós o compreenda”. A farmacêutica agora estima testar meia dose em um novo estudo com cerca de 30 mil voluntários nos Estados Unidos.
Por aqui fica o destaque da divulgação do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), que avançou 3,28% em novembro. Dessa forma, o indicador acumula inflação de 21,97% neste ano e de 24,52% nos últimos 12 meses. Nesta base comparativa, o índice superou a mediana das projeções do jornal O Estado de S.Paulo, de 24,40%, mas ficou dentro do intervalo de 23,0% a 24,80%.
Segundo a FGV, o avanço do IGP-M em novembro foi estimulado pela aceleração do IPA-M, que subiu 4,26% nesta leitura, frente à alta de 4,15% em outubro. Assim, o índice de preços do atacado acumula crescimento de 30,46% neste ano e de 34,16% em 12 meses.
O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, salientou na última quinta-feira (26) que a pressão inflacionária vigente no Brasil é temporária.
Destaques do Ibovespa
Confira as maiores altas e as maiores baixas entre as empresas que fazem parte do Ibovespa, por volta das 10h30:
- Klabin (KLBN11): +3,72%
- Embraer (EMBR3): +2,42%
- Cyrela (CYRE3): +2,01%
- Suzano (SUZB3): +1,50%
- Vivo (VIVT3): +1,50%
- Weg (WEGE3): -0,97%
- B2W (BTOW3): -1,08%
- Braskem (BRKM5): -1,15%
- Hapvida (HAPV3): 1,33%
- Intermédica (GNDI3): -2,74%
Mercados internacionais
Veja o desempenho dos principais índices acionários no exterior, além do Ibovespa agora:
- Nova York (S&P 500) futuro: +0,27%
- Londres (FTSE 100): -0,45%
- Frankfurt (DAX 30): +0,22%
- Paris (CAC 40): +0,56%
- Milão (FTSE/MIB): +0,51%
- Hong Kong (Hang Seng): +0,28% (fechada)
- Xangai (SSE Composite):+1,14% (fechada)
- Tóquio (Nikkei 225): +0,40% (fechada)
Última cotação do Ibovespa
Da mesma forma que o Ibovespa hoje, o índice acionário encerrou as negociações na última quinta-feira com uma alta de 0,09%, a 110.227,09 pontos.