A Unidas (LCAM3) informou que sofreu ontem (22) um “incidente de segurança” que legou à interrupção temporária do funcionamento de alguns sistemas da companhia e de suas subsidiárias em ambiente de tecnologia. Segundo fato relevante enviado pela companhia à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), as atividades operacionais vêm sendo praticadas de maneira contingencial até o seu restabelecimento.
“A companhia está empreendendo seus melhores esforços no diagnóstico e na correção das causas desta indisponibilidade temporária no ambiente de Tecnologia da Informação”, afirmou a Unidas.
A Unidas não menciona nenhum ataque de hackers à suas operações, mas isso ocorreu com outras grandes empresas do mercado recentemente. Uma das afetadas foi a Braskem (BRKM3, BRKM5 e BRKM6), que teve problemas no acesso em parte de seus servidores e softwares, causados por um ataque de hackers.
Além da Unidas, outras empresas tiveram problemas
A Braskem informou que detectou uma invasão em seu ambiente de Tecnonologia de Informação (TI) no dia 7 de outubro. A informação foi revelada através de um comunicado ao mercado.
De acordo com a companhia, após a identificação da invasão, o sistema de proteção interrompeu, como medida de precaução, o acesso a alguns dos seus servidores e softwares. Isso fez com que as operações da empresa fossem impactadas.
O número de ataques hackers contra empresas no Brasil disparou durante a pandemia, segundo levantamento realizado pela companhia de cibersegurança russa Kaspersky. Por aqui, grandes empresas do setor elétrico foram atingidas por esse tipo de ataque cibernético, como as domésticas Energisa (ENGI11), Light S.A (LIGT3) e CPFL Energia (CPFE3) e as europeias EDP Brasil (ENBR3) e Enel.
Apesar da maior suscetibilidade das elétricas, outras empresas de diversos setores também foram vítimas de invasões, como a Avon, subsidiária de cosméticos do grupo Natura &Co. (NTCO3), e o conglomerado de commodities e logística Cosan (CSAN3).
Editora do Suno Notícias desde outubro de 2020, é jornalista formada pela PUC-SP, com pós-graduação em jornalismo literário. Atua no mercado financeiro desde 2003, quando iniciou a carreira no jornal econômico DCI, cobrindo o setor de alimentos no caderno de Indústria. Foi trainee do jornal Valor Econômico, onde atuou no Caderno de Empresas por quase três anos. Lá, cobriu o setor de indústria, com foco em siderurgia, embalagens e aeroespacial. Fez coberturas setoriais em viagens para São José dos Campos e Franca (SP), além de coberturas internacionais na Alemanha e na Suécia. Trabalhou por cinco anos na Agência Estado/Broadcast, do Grupo Estado, onde foi repórter dos setores de mineração e siderurgia, alimentos e bebidas e finanças. Foi premiada como o prêmio Destaque de Reportagem da AE em 2007 e 2008. Além de atuar no serviço de notícias em tempo real, fez participações no caderno de Economia do jornal Estado de S.Paulo e na Rádio Eldorado. Ainda no Grupo Estado, foi editora assistente da editoria Empresas e Setores, atuando com edição e pauta, além de cobrir mercados diariamente com o cenário de bolsa e fazer reportagens especiais com foco em governança corporativa. Trabalhou também como correspondente de finanças no serviço da Thomson Reuters em português por quase um ano. Atuou por cerca de oito anos como jornalista independente, contribuindo para veículos como UOL Economia, Infomoney e Revista Você SA, além de ter trabalhado em projetos na área de conteúdo e comunicação de instituições financeiras como Anbima, Banco BS2, Banco Pine, Itaú BBA e EQI.