TikTok: EUA concede extensão no prazo de venda ao app chinês
O governo de Donald Trump estendeu o prazo para que o ByteDance reestruture a propriedade de seu aplicativo de vídeo TikTok nos EUA, dando à empresa chinesa mais tempo para resolver as questões de segurança nacional levantadas por Washington. A informação foi divulgada pela empresa nesta sexta-feira (13).
O Comitê de Investimento Estrangeiro dos EUA concedeu na quinta-feira (12) uma prorrogação de 15 dias ao TikTok, desta forma, o novo prazo é para 27 de novembro.
A empresa chinesa revelou em um processo judicial no início desta semana que havia proposto recentemente reestruturar a TikTok US como uma nova entidade de propriedade integral da Oracle, Walmart, e de investidores da ByteDance nos Estados Unidos.
O ByteDance havia pedido mais 30 dias para finalizar um acordo, que alegou estar sendo retido pela falta de resposta da administração Trump.
O presidente norte-americano deu sua aprovação preliminar em setembro para um acordo que criaria uma nova entidade TikTok Global com sede nos Estados Unidos, com a Oracle supervisionando a segurança dos dados de usuários americanos.
“Nesses quase dois meses que o presidente deu sua aprovação preliminar à nossa proposta para atender a essas preocupações, oferecemos soluções detalhadas para finalizar esse acordo, mas não recebemos nenhum feedback significativo sobre nossa ampla estrutura de privacidade e segurança de dados”, informou o TikTok na terça-feira.
Além disso, o governo disse na quarta-feira que estava focado em chegar a uma resolução com o TikTok e que havia “sido claro com a ByteDance sobre os passos necessários para alcançar essa resolução”.
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A TikTok e seus aliados intensificaram os esforços legais para resistir à pressão do governo Trump, obtendo liminares contra ordens que poderiam ter impedido o download do aplicativo e impedido o suporte aos usuários.
A empresa recebeu uma suspensão das regras do departamento de comércio que teriam efetivamente banido o aplicativo nos EUA na quinta-feira. Um juiz federal da Pensilvânia concedeu uma liminar contra a proibição, apoiando três celebridades TikTok que estão processando o governo Trump.