“Quando câmbio vai descer? Quando atrairmos investimentos externos”, diz Guedes
O ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou nesta sexta-feira (13), durante segundo dia do 39º Enaex , que o câmbio vai descer quando o Brasil conseguir atrair mais investimentos externos. Entretanto, o País continua sendo o quarto maior destino de investimentos diretos no mundo, informou.
Durante o evento, Guedes falou ainda sobre o projeto que confere independência ao Banco Central (BC), que foi aprovado pelo Senado. “Como não transformar aumentos de preços em permanente? Com autonomia do BC”, afirmou. Segundo o ministro, os aumentos de preços setoriais são transitórios.
Além disso, o Guedes reforçou que a classe política deveria assumir o controle dos gastos públicos, que é uma função nobre, disse. O economista ressaltou também querer que a pressão do teto de gastos seja usada para se criar um novo ambiente fiscal no Brasil. “Queremos criar um novo regime fiscal”.
Em relação ao auxílio emergencial, Guedes voltou a afirmar que o coronavoucher encerrará em 31 de dezembro deste ano e que a partir desta data, os gastos sociais do governo vão aterrissar no Bolsa Família.
Ao passo que não haverá populismo durante o governo, ressaltou, desta forma, não será criado um novo programa de renda caso não haja responsabilidade fiscal. “Vamos travar despesas, pagar pela crise. Não vamos deixar dívidas para nossos filhos e netos”, concluiu.
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Por último, o ministro se comprometeu em acelerar o programa de privatizações com a finalidade de derrubar a relação dívida/PIB e fazer as reformas.
“Esse é o plano A. Tudo o mais são hipóteses”, disse. De acordo com Guedes, existe uma preocupação no governo com a oneração da folha de pagamento porque ela é uma arma de destruição em massa de empregos.