Loft, startup de imóveis, opera novo fundo imobiliário na B3
A Loft, startup de reforma, compra e venda de imóveis, anunciou que começará a operar um novo fundo imobiliário sob o ticker “LFTT11”, na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), na próxima segunda-feira (27). A informação foi divulgada nessa sexta-feira (24) pelo jornal ‘Estadão’.
De acordo com a Loft, o LFTT11 terá R$ 360 milhões, dos quais:
- R$ 100 milhões foram investidos pela própria Loft;
- R$ 200 milhões foram obtidos através de uma oferta restrita disposta pela XP Investimentos e pelo Itaú BBA;
- R$ 600 milhões serão captados pela startup nos próximos meses.
Segundo informou o jornal, o presidente executivo da startup, Mate Pencz, disse que a companhia calcula que os recursos sejam suficientes para realizarem cerca de 2 mil transações de imóveis, em São Paulo e no Rio de Janeiro, nos próximos três anos.
“Estimamos que será possível fazer de 10 a 12 ciclos dentro desses três anos”, destacou o executivo. Os ciclos da companhia funcionam da seguinte maneira: A startup compra imóveis usados, reforma, e os vende através da sua própria plataforma.
Além disso, o valor captado pelo fundo será acrescido aos R$ 216 milhões de um outro fundo imobiliário levantado em dezembro do ano passado. No total, a startup possui R$ 600 milhões para investir em imóveis.
Inicialmente, a companhia atuava em três bairros de alto padrão em São Paulo, com preços a partir de R$ 1 milhão. São eles:
- Itaim
- Jardim Paulistano
- Jardins
Atualmente, já está presente em todos os bairros de São Paulo e em 14 bairros do Rio de Janeiro. Segundo Pencz, a companhia continua estudando outras cidades e a ampliação no Rio, mas o coronavírus (Covid-19) afetou os projetos.
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Além disso, o executivo ainda salientou que 10% das transações da companhia foram feitas 100% online no mês passado, devido a pandemia do novo coronavírus . Ele ainda destacou que as pessoas estão procurando espaços maiores desde o início da pandemia.
Loft capta R$ 216 mi para expansão em 2019
A Loft anunciou a captação de R$ 216 milhões em fundo imobiliário gerido pela corretora Credit Suisse Hedging-Griffo (CSHG), em dezembro de 2019.
A companhia estava em processo de ampliação de suas atividades. No acumulado de 2019, o valor das vendas dos apartamentos saltou de R$ 47 milhões para R$ 610 milhões. Apenas entre setembro e outubro, a Loft vendeu 350 imóveis em São Paulo.