Confira 5 ações que mais desvalorizaram em novembro
O principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), Ibovespa, encerrou novembro com uma valorização de 15,9%, o melhor desempenho para o mês desde 2016, quando o índice reportava alta de 16,97%. Apesar da alta, algumas das principais empresas listadas no Ibovespa registraram desvalorização em suas ações.
O índice Ibovespa mede o andamento das ações mais líquidas. No total, fazem parte do principal índice da B3 73 ativos de 72 companhias. A metodologia do indicador é definida pela própria B3 através de uma carteira teórica de ações, cuja composição é modificada periodicamente.
Desse modo, salientando que esta matéria não é uma recomendação de investimento, confira as cinco ações do Ibovespa que desvalorizaram no mês de novembro, conforme apontado pelos especialistas em renda variável da SUNO Research.
Veja as ações que mais caíram no mês passado:
1º Ações B2W: queda de 6,43%
A B2W ocupa o primeiro lugar na lista de ações mais desvalorizadas do mês. No dia 30 de outubro, as ações da empresa eram cotadas a R$ 75,00. No entanto, em 30 de novembro os papéis encerraram negociados a R$ 68,50.
Dessa forma, a companhia aérea apresentou uma desvalorização de 6,43% no mês passado.
A B2W anotou um prejuízo de R$ 36,8 milhões no terceiro trimestre desse ano, ante prejuízo de R$ 102,5 milhões reportado no mesmo período em 2019. Nesse sentido, houve uma melhora de 64,1% no indicador.
2º Magazine Luiza: queda de 5,08%
Os papéis do Magazine Luiza estavam cotados em 30 de outubro em R$ 24,77, um mês depois os papéis eram negociados a R$ 23,38. Portanto, a varejista apresentou uma desvalorização de 5,08% em suas ações negociadas na B3.
O Magalu divulgou no mês passado seus resultados no terceiro trimestre desse ano. A gigante varejista reportou lucro líquido ajustado de R$ 216 milhões no período, uma alta de 70% na comparação anualizada.
3º Fleury: queda de 2,89%
Na lista de cinco ações, encontramos a Fleury que encerrou o mês de outubro cotada a R$ 27,37, já no mês seguinte suas ações valiam R$ 26,56.
Com essa variação, os papéis da companhia aérea apresentaram uma desvalorização de 2,89%.
A Fleury anotou um lucro líquido de R$ 132,1 milhões entre julho e setembro deste ano, o que representa uma alta de 45% na comparação anualizada. Já a receita líquida da empresa finalizou setembro em R$ 874,6 milhões, reportando um avanço de 15,7% ante o terceiro trimestre de 2019.
4º Ações da Weg: queda de 2,60%
A Weg está em quarto lugar de ações mais desvalorizadas no mês novembro. A empresa encerrou outubro com os papéis negociados a R$ 76,39 e no mês seguinte estavam cotados a R$ 73,57.
Dessa forma, no décimo primeiro mês as ações da companhia desvalorizaram 2,60%.
A Weg registrou um lucro líquido de R$ 644,24 milhões no período entre julho e setembro deste ano, equivalente a uma alta de 54% sobre o mesmo período do ano passado. Em comparação ao segundo trimestre, a alta é de 25,2%.
5º Lojas Americanas: queda de 1,29%
No dia 30 de outubro as ações da Lojas Americanas estavam em R$ 23,30. Já no dia 30 de novembro os papéis encerraram o pregão cotados a R$ 22,93. Dessa forma, as ações da empresa de educação apresentaram uma desvalorização de 1,29%.
A Lojas Americanas registrou um lucro líquido de R$ 49,9 milhões, ante R$ 48,2 milhões do mesmo período do ano passado, registrando uma alta de 3,5%. A receita líquida da Lojas Americanas foi de R$ 5,13 bilhões no período, enquanto o terceiro trimestre de 2019 registrou R$ 4,24 bilhões, alta de 21%.
Investir em ações
Antes de qualquer investimento em ações é importante ressaltar que quitar as dívidas deve sempre ser a prioridade. Os analistas da SUNO Research sempre salientam que é necessário antes poupar dinheiro para depois investir, e nunca se endividar para investir ou investir endividado.