Investir no exterior tem se tornado uma estratégia cada vez mais relevante e eficiente para os investidores. Além de oferecer retornos atrativos, ter investimentos no exterior é uma forma de diversificar riscos e mitigar perdas associadas à volatilidade do mercado financeiro.
A digitalização e democratização do mercado de capitais abriram caminho para que investidores individuais possam facilmente adotar essa prática, conectando seus portfólios a uma perspectiva global.
Neste contexto, apresentamos quatro maneiras práticas de investir no exterior, visando aumentar seus ganhos, inclusive por meio da valorização do dólar.
ETFs: a forma mais simples de investir no exterior?
Os Exchange Traded Funds (ETFs) oferecem uma maneira prática de replicar o desempenho de índices de mercado globais. Ao investir em ETFs, o investidor adquire uma cesta de ativos, proporcionando diversificação instantânea e com baixo custo de taxa de administração.
No Brasil, opções como iShares S&P 500 (IVVB11) e Investo World (WRLD11) permitem aos investidores se exporem a empresas listadas nos EUA, ampliando seu espectro de ativos.
Segundo a Investo, o WRLD11 investe no ETF VT (Vanguard Total World Stock), que segue o índice FTSE Global All Cap Index, inclui em seus portfólio as principais empresas do mundo listadas nos mercados desenvolvidos e emergentes. O ETF investe em um universo de mais de 9.500 empresas distribuídas no mundo todo.
BDRs: Acesso Simplificado a Empresas Globais
Os Brazilian Depositary Receipts (BDRs) destacam-se como uma modalidade popular e acessível para investir no exterior. Emitidos por instituições financeiras brasileiras, os BDRs representam ações de empresas estrangeiras e são negociados na bolsa de valores brasileira (B3).
Esta opção permite ao investidor brasileiro acessar gigantes como Amazon (AMZO34) e Meta (M1TA34), diversificando sua carteira sem a necessidade de adquirir ações diretamente no exterior.
Fundos Globais
Os fundos globais de investimento oferecem uma alternativa para quem busca uma gestão profissional e diversificação internacional. Esses fundos operam diretamente em ativos do exterior, lucrando tanto na valorização das ações quanto do próprio dólar.
Os fundos globais podem alocar uma porcentagem significativa de seus ativos em mercados internacionais, proporcionando ao investidor acesso a diferentes moedas e economias. Contudo, é importante estar ciente das taxas de administração associadas.
Ações por Corretoras Estrangeiras
Com a democratização do mercado financeiro, investir diretamente em ações por meio de corretoras estrangeiras tornou-se acessível.
Essa abordagem concede ao investidor a custódia direta de ativos estrangeiros, ampliando as opções de escolha para além das empresas que oferecem BDRs. Vale ressaltar que, nesse caso, o investidor pode explorar empresas listadas na Bolsa de Nova York (NYSE) e Nasdaq.
Por fim, investir no exterior não é apenas uma questão de diversificação, mas uma estratégia para proteger o patrimônio e aproveitar oportunidades em mercados internacionais.