A Comissão de Valores Imobiliários (CVM) informou na noite da última quinta-feira (16) em seu site que a comercializadora de eletricidade 2W Energia entrou com pedido de companhia aberta.
A 2W Energia, atualmente, opera no chamada mercado livre de energia, no qual grandes consumidores como indústrias e centros comerciais podem negociar diretamente o suprimento com comercializadores ou geradoras.
A oferta pública inicial de ações (IPO) da comercializadora de eletricidade poderia movimentar cerca de R$ 1,5 bilhão. Os recursos para a construção de usinas eólicas e solares, em vista da criação de uma plataforma de venda de energia renovável no mercado livre, segundo informações publicadas pela “Reuters”.
Os bancos:
- BTG Pactual (BPCA11)
- Credit Suisse
- XP Inc.
- Bank of America
irão coordenar a operação, ainda com apoio da Riza Capital como assessora financeira, conforme disseram fontes à agência.
2W Energia tem faturamento de R$ 2,5 bilhões
A companhia informou em site oficial que possui um faturamento de mais de R$ 2,5 bilhões e negocia volume superior a 3,5 mil megawatts médios por ano.
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O movimento da empresa elétrica ocorre em meio a um aumento de interesse de investidores por negócios no mercado livre de energia. Várias grandes companhias do setor têm procurado viabilizar projetos de geração somente com contratos privados nesse mercado, qual também tem atraído mais recentemente aportes de bancos, como:
Para isso, as instituições financeiras criaram unidades próprias de comercialização de energia.
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A 2W Energia, criada a partir da fusão da comercializadoras Clime e RR, tem como sócio o ex-fundador da empresa de geração limpa Renova Energia, Ricardo Delneri.
