A B3 (B3SA3) anunciou na manhã desta segunda-feira (29) que 12 novos BDRs, ou Brazilian Depositary Receipts, atrelados a Exchange-Traded Funds (ETFs) passaram a ser vendidos a investidores pessoas físicas. Os fundos replicados em questão são geridos pela BlackRock, uma das maiores gestoras de recursos do mundo.
Entre os BDRs de ETFs, existem estratégias de exposição a setores pouco representados no mercado brasileiro, como o de tecnologia, saúde e biotecnologia, além de fundos de ações europeias e de mercados emergentes, incluindo uma nova oferta focada em ESG para estes países.
Inicialmente restritos para investidores qualificados (aqueles com capital investido superior a R$1 milhão), os 12 BDRs de ETFs seguem a esteira da nova regra da CVM para negociação dos BDRs, anunciada em setembro de 2020. Desde então, está autorizado o lançamento de ativos com lastro em ETFs e que os investidores em geral também possam acessá-los.
BDRs de ETFs aumentam alcance de investidor pessoa física
“Desde setembro de 2020 lançamos na B3 39 BDRs de ETFs e 23 deles já estão disponíveis para a pessoa física. Isso comprova o alto poder de adaptação que o mercado de capitais brasileiro tem e o interesse da pessoa física pelo acesso a ativos no exterior”, afirma Felipe Paiva, diretor de Relacionamento com Clientes e Pessoa Física da B3.
Já o presidente da BlackRock no Brasil, Carlos Takahashi, afirma que os novos lançamentos tornam os investimentos internacionais mais fáceis e acessíveis a todos. “Sabemos que os benefícios de investir em mercados globais têm estado fora do alcance de muitas pessoas. Com esse lançamento, damos mais um passo em direção ao nosso objetivo”, afirma.
Felipe Paiva pontua que os BDRs de ETFs permite aos investidores adquirirem uma maior exposição geográfica e também a moedas, o que torna a carteira do investidor de varejo mais robusta.