Quem está começando a investir ainda não conhece todas as opções disponíveis no mercado financeiro. O que é compreensível, uma vez que existem vários tipos de fundos de investimentos disponíveis para este fim.
Então, antes de aplicar seus recursos, o investidor deve conhecê-los e verificar qual dos tipos de fundos de investimentos lhe é mais atrativo.
Quais são tipos de fundos de investimentos?
Os tipos de fundos de investimentos abrangem diferentes papéis e aplicações. Em geral, cada um abarca uma modalidade específica de investimento, indo desde aqueles com menor risco e rentabilidade até os que geram mais retorno, mas também podem trazer maiores volatilidades. Por isso, cabe ao gestor da carteira escolher qual se adéqua aos seus objetivos.
Porém, o primeiro passo é trabalhar apenas com fundos legais. Todos os fundos de investimentos devem atender à ICVM 555 (ou CVM 555), normas definidas pela Comissão de Valores Mobiliários para o seu funcionamento.
Afinal, só há real segurança se a aplicação estiver dentro do exigido pelos órgãos reguladores.
Fundos abertos e fechados
Em geral, os fundos de investimento podem ser abertos ou fechados. No fundo aberto, qualquer investidor pode comprar cotas, quando ele desejar fazê-lo. Assim, os aportes podem ocorrer a qualquer momento.
Entretanto, dentro dos fundos abertos existem ainda duas vertentes: os com carência e os sem carência. Nos fundos com carência, o investidor precisará esperar um prazo determinado para sair deste investimento. Isso para não perder o rendimento da aplicação.
Por sua vez, no fundo sem carência, é possível entrar e sair da aplicação quando bem desejar, sem que haja algum tipo de penalidade envolvida.
Nos fundos de investimento fechados, o número de cotas é limitado e há uma data para início da aplicação. Quando estas forem vendidas, ninguém poderá entrar ou sair da aplicação (caso também haja data para encerramento do investimento).
Estas cotas, porém, podem ser negociadas no mercado secundário, caso o investidor deseje sair da aplicação. Com isso, há uma transferência de papeis.
Classificação dos fundos de investimentos
Os fundos de investimentos podem ter diferentes classificações. Elas definirão o seu funcionamento, perfil e tipos de cotas. São eles:
- Fundos referenciados (DI);
- Fundos de renda fixa;
- Fundos Multimercado;
- Fundos de investimento em direito creditório;
- Fundos Imobiliários;
- Fundos de ações;
- Fundo Cambial.
Os fundos referenciados são aqueles com menor risco, que buscam superar o CDI. Por isso, costumam ter a menor rentabilidade. Em geral, os ativos que compõem este grupo são pós-fixados.
Os fundos de renda fixa costumam ser investimentos conservadores, buscando um menor risco em suas aplicações. Em sua composição podem estar presentes títulos pré, pós e pré-pós fixados. Nos fundos multimercado a carteira é diversa, podendo mesclar diferentes estratégias.
Com os Fundos de Investimento em Direito Creditório (FIDC) pelo menos 50% dos seus recursos são aplicado em direitos creditórios, sejam eles derivados de cheques, duplicatas, aluguéis ou mesmo parcelas de cartão de crédito.
Os fundos imobiliários, como o nome sugere, focam no mercado de imóveis. Aqui há a isenção de impostos de renda sobre os rendimentos e além disso, são negociados através do home broker.
Os fundos de ações oferecem mais risco ao mesmo tempo que podem proporcionar mais rentabilidade. Esses fundos costumam ter o intuito de superar o índice Ibovespa.
Já os fundos cambiais compartilham a característica do risco maior. A exigência é de que pelo menos 80% dos seus fundos sejam aplicados em moedas estrangeiras. No Brasil, entretanto, estes fundos costumam focar no dólar.
Desta forma, seu intuito é captar a valorização da moeda americana. Os aportes aqui podem ser menores do que os exigidos nas outras opções.
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