Taylorismo: entenda como funciona esse modelo de gestão
O taylorismo foi um dos modelos de estudo precursores da administração como forma de ciência.
Até os dias de hoje as contribuições do taylorismo têm grandes implicações para a governança corporativa e a gestão de negócios. Por isso, para estudiosos do mercado, conhecer esse modelo e suas principais contribuições para a administração científica é fundamental.
O que é o Taylorismo?
O taylorismo é um modelo de gestão desenvolvido no início do século XIX pelo americano Frederick Taylor.
A partir da teoria de taylor e de outros pensadores, a administração ganhou espaço dentro do mundo acadêmico e científico.
Frederick Taylor era engenheiro e trabalhava como operador de máquina. Graças à sua experiência na indústria, ele pôde refletir e introduzir métodos para que a eficiência produtiva na indústria fosse otimizada.
Assim, suas ideias ficaram conhecidas após a publicação dos seus famosos livros.
- A Price-rate System (1895);
- Shop management (1903);
- Principles of Scientific Management (1911).
Sendo o último, princípios da administração científica, considerado a sua obra prima e maior contribuição para o estudo da administração.
Características e inovações do taylorismo
O Taylorismo, portanto, ficou conhecido por vários dos princípios introduzidos ao longo das obras de Taylor.
Entre os principais objetivos do taylorismo, é possível afirmar que a grande meta dos seus estudos era desenvolver métodos de otimização de eficiência.
Para isso, Taylor acreditava que precisava-se abandonar métodos empíricos por métodos científicos, padronizando e automatizando ao máximo a produção.
Além disso, uma grande estratégia defendida pelo taylorismo era a especialização do trabalhador de acordo com suas aptidões pessoais.
Para garantir que o trabalho estava sendo executado eficientemente como planejado, havia a necessidade de monitoramento constante, para assim desenvolver ajustes que contribuíssem com a eficiência produtiva.
Portanto, é possível dizer que a metodologia de Taylor fundamenta-se fortemente na racionalização do trabalho, isto é, rotina de trabalho repetitiva e intensa para o aumento da eficiência na produção.
Assim, podemos afirmar que as principais características do taylorismo, são:
- Alto grau de especialização dos funcionários;
- Racionalização do trabalho;
- Foco no aumento da eficiência;
- Redução de gastos obsoletos.
Qual a relação entre Taylorismo e Fordismo?
Além de Taylor, outros grandes empresários e pensadores contribuíram para o desenvolvimento da administração científica.
Sobre influência das ideias do Taylor, Henry Ford passou a aplicar algumas novas metodologias para melhorar a produção dos automóveis da Ford.
Uma das grandes inovações desenvolvidas pelo Fordismo foi o sistema de linhas de montagem, na qual cada trabalhador ficava em um local fixo realizando uma tarefa específica.
Dessa forma, todos os funcionários estavam contribuindo de forma especializada para a produção do veículo.
É possível dizer que o Taylorismo e Fordismo tinham foco na ampliação da produção em menos horas de trabalho através da automatização da força de trabalho dos operários.
No entanto, é possível diferenciar o Taylorismo e o Fordismo pelo ritmo de trabalho. No Taylorismo o ritmo de trabalho é baseado no rendimento individual, já no Fordismo o ritmo de trabalho é definido principalmente pelo rapidez das máquinas e esteiras.
Esse artigo te ajudou a entender mais sobre o Taylorismo? Deixe dúvidas e comentários no espaço abaixo.