Suporte e resistência: aprenda esses dois conceitos da análise técnica
Suporte e resistência são dois dos temas mais comentados pelos adeptos da análise gráfica, sendo um conceito fundamental para esses investidores.
Entretanto, existem investidores adeptos da análise fundamentalista, que consideram os fundamentos de uma empresa mais importantes do que observar suporte e resistência.
O que é suporte e resistência?
Suporte e resistência dizem respeito às barreiras que os ativos negociados no mercado apresentam dificuldade em superar. Assim, essas barreiras podem ser tanto de alta (resistência quanto de baixa (suporte), e aqueles que optam pela análise técnica usam esses valores como base para suas operações.
O suporte, por exemplo, é uma barreira de baixa do ativo. Ou seja, é, na prática, um suporte para o valor da cotação do ativo. Por outro lado, a resistência é o conceito exatamente oposto ao de suporte. Portanto, é um barreira de alta para o ativo.
Assim, os grafistas e adeptos da análise técnica afirmam que os ativos tem uma grande dificuldade em cair abaixo dos seus níveis de suporte e subir além de sua resistência.
No entanto, é importante ressaltar que esses conceitos se restringem à negociação de curto prazo. Por isto, ele é comumente utilizado por traders. A importância deste conceito para investidores de longo prazo é bastante relativa.
Como funciona o suporte e a resistência?
De fato: os conceitos de suporte e resistência na análise técnica são muito importantes, sendo fundamental entender como funcionam esses mecanismos.
Níveis de suporte
Primeiramente, vale notar que suporte é o preço de baixa de determinado ativo. Ou seja: é difícil o ativo chegar em um preço abaixo do suporte. Essa é a primeira parte da dinâmica entre suporte e resistência.
Por exemplo: uma ação é negociada a R$ 11 e que ela apresenta suporte em R$ 10,95. Isto significa que dificilmente ela cairá abaixo dos R$ 10,95, oferecendo assim um potencial de prejuízo bastante baixo.
Dessa forma, ela se torna, a depender do seu potencial de alta, atrativo para a compra.
Entretanto, caso o ativo seja negociado a R$ 8 e seu suporte seja de R$ 4, é possível perder metade do seu capital caso o ativo retorne ao nível de suporte.
Níveis de resistência
Por outro lado, é importante saber que a resistência é um preço que o ativo possui dificuldades de superar. Sendo assim, ela faz parte da dinâmica de suporte e resistência.
Por exemplo: um ativo é negociado na bolsa de valores pelo valor de R$ 5. E que ele possui uma resistência em R$ 5,05.
Isto significa, portanto, que o ativo apresenta um baixo potencial de alta. Tornando-se, assim, pouco atrativo para compra.
No entanto, se um ativo se encontra a R$ 5 e sua resistência é de R$ 10, há o potencial de duplicar o seu capital, caso ele retorne ao patamar da resistência.
Vale a pena investir utilizando a análise técnica?
O conceito de suporte e resistência são importantes no ambiente da análise técnica. No entanto, ele não é o único modo de análise disponível no mercado e não é aquele modelo usado por grandes investidores.
Assim, existe uma outra escola de análise no mercado chamada de análise fundamentalista.
Este tipo de análise busca entender o negócio em si, e estimar o seu valor justo. Ao contrário da análise gráfica ou técnica, que busca adivinhar a variação do preço no curto prazo, focando em investimentos de longo prazo.
A análise fundamentalista é focada no investimento de longo prazo. Grandes investidores, no Brasil e no mundo, são adeptos deste tipo de investimento.
No Brasil o maior nome a propagar a análise fundamentalista é Luiz Barsi. Ele é um dos maiores investidores da bolsa de valores brasileira, e se notabilizou por ser um investidor de longo prazo.
Além disso, Warren Buffett, outro adepto da análise fundamentalista, é considerado pela enorme maioria do mercado financeiro como o maior investidor de todos os tempos.
Ele ficou conhecido por grandes investimentos em empresas de muito sucesso, como Apple, Bank of America, Coca-Cola e outras. Ele é famoso, também, por comprar ativos em momentos de crise, períodos onde as empresas estão baratas.
Ou seja, são os momentos que existe a maior distorção entre o valor de mercado da empresa e o seu valor intrínseco.
A análise fundamentalista, portanto, não está preocupada no indicador suporte e resistência de ativos, até porque esses são fatores de curto prazo. Esta é uma forma de se investir de comprovado sucesso.
Você ainda possui dúvidas sobre os conceitos de suporte e resistência? Comente abaixo para que possamos tirar os seus questionamentos.