Você conhece o conceito de subscrição de ações?
A subscrição de ações é um evento relativamente comum para investidores da bolsa de valores.
O que é a subscrição de ações?
A subscrição de ações consiste no ato de adentrar em um processo de aumento de capital por parte de empresa. Ou seja, um processo de emissão de novas ações.
Imagine, por exemplo, que uma empresa irá aumentar o seu capital social em R$ 10 milhões. E que, inicialmente, o seu capital social era de R$ 100 milhões.
Isto significa que a companhia estará aumentando o seu capital em 10%. Assim, os atuais acionistas terão o direito de subscrever 10% da quantidade de ações que eles possuem.
Por exemplo, suponha que você seja sócio desta empresa que está aumentando o seu capital. E que você possui 1 mil ações.
Você terá direito, portanto, a subscrever 100 ações. Pois 100 representa 10% da sua posição.
Isto irá garantir que o acionista tenha o direito de manter o mesmo percentual de participação na empresa. Ou seja, isto garante que ele não será diluído em sua participação acionária.
É importante ressaltar que este é um direito e não uma obrigação do acionista, como o próprio nome “direito de subscrição” indica.
Subscrição de ações vale a pena?
Agora que você já sabe o conceito desta operação, é hora de determinar se a subscrição de ações vale a pena.
Obviamente que esta decisão depende de cada caso específico. Porém, será ressaltado aqui porque na maioria das vezes a subscrição de ações vale a pena.
Bem como será explicado também a ocasião em que não vale a pena subscrever as ações.
Por que fazer a subscrição de ações?
Existem alguns motivos pelos quais vale a pena subscrever ações. São eles:
- Evitar uma diluição na participação acionária;
- Comprar ações com desconto;
- Aumentar o potencial dos juros compostos.
1. Evitar uma diluição na participação acionária
Ao não participar de um processo de subscrição, o acionista terá a sua participação na empresa diluída.
Imagine, por exemplo, que uma empresa tem um total de 100 ações e que um investidor é dono de 10 delas. Ou seja, ele é dono de 10% da empresa.
Caso a empresa faça um aumento de capital de 50%, ou seja, passe a ter 150 ações, o investidor poderá subscrever mais 5 ações, ficando com um total de 15 e mantendo a sua participação de 10% na empresa.
Mas e se o investidor não exercer o seu direito de subscrição?
Nesse caso ele terá apenas 10 das 150 ações. Ou seja, 6,6% da companhia. Portanto, ele subscrever ações é uma forma de evitar ser diluído.
2. Comprar ações com desconto
Tipicamente as subscrições são oferecidas com desconto em relação ao valor de mercado da cotação.
Isto ocorre para estimular os acionistas a subscreverem os ativos.
Este desconto pode proporcionar um pequeno ganho de capital para o investidor. Dessa forma, este é um outro motivo para o investidor exercer o direito de subscrição.
3. Aumentar o poder dos juros compostos
Ao adquirir mais ações você está elevando o potencial dos juros compostos e se aproximando cada vez mais da sua independência financeira.
Com uma maior quantidade de ações, você irá receber mais dividendos e obter maiores retornos.
Quando não vale a pena subscrever ações?
Você observou os motivos pelos quais a subscrição de ações vale a pena.
Mas ela também pode, em alguns casos, não valer a pena. Esses casos são aqueles nos quais a empresa a emitir novas ações tem péssimas perspectivas e não deve se configurar com um bom investimento.
Neste caso, inclusive, você deve considerar deixar de ser acionista da empresa por completo. E, obviamente, não deve exercer o direito de subscrição de ações.
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