No mercado de crédito existem algumas fintechs com o intuito de democratizar o setor e aumentar a abrangência. Um bom exemplo disso é a sociedade de empréstimo entre pessoas.
Em regra, a sociedade de empréstimo entre pessoas é autorizada pelo Bacen para intermediar a relação entre o tomador de empréstimo e o credor.
O que é sociedade de empréstimo entre pessoas (SEP)?
A sociedade de empréstimo entre pessoas é um sistema onde uma fintech intermedia as relações entre o cliente que busca crédito e o investidor que quer disponibilizar o seu capital para empréstimo.
Esse tipo de sociedade é conhecido no mercado como peer-to-peer lending, sendo que a fintech realiza uma clássica intermediação financeira podendo cobrar tarifa por esse serviço prestado.
Como funciona a Sociedade de Empréstimo entre Pessoas SEP?
A SEP empréstimo, funciona como uma empresa intermediária que faz a ponte entre quem quer tomar um empréstimo e quem está disposto a emprestar o seu capital. Ou seja, ela intermedia o empréstimo entre pessoas.
Esse tipo de sociedade é regulamentado pelo Banco Central, e toda a operação é feita de forma online. A fintech também pode se responsabilizar pela análise e cobrança de crédito para clientes e terceiros.
Quais são as principais características da SEP?
Uma das principais características da Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP) é que os recursos são todos de terceiros, sendo que a SEP apenas fornece a infraestrutura para fazer a ligação entre o tomador e o credor.
Além disso, a exposição de um credor por SEP sociedade de empréstimo entre pessoas, deve ser de no máximo R$ 15 mil, sendo que a fintech pode também fazer a emissão de moeda eletrônica.
Um outro ponto de destaque é que os tomadores de empréstimo precisam ser selecionados com base em critérios como situação financeira, grau de endividamento, histórico de bom pagador, dentre outros.
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Diferença entre SEP e SCD
Diferente da SEP, a Sociedade de Crédito Direto (SCD) tem por finalidade a realização de operações de crédito através de plataforma eletrônica, com seus próprios recursos.
Ou seja, enquanto a SEP atua como uma intermediária entre o tomador e o investidor, a SCD pode atuar emprestando dinheiro com recursos próprios por meio de uma plataforma eletrônica.
Além disso, a SCD também precisa selecionar os seus potenciais clientes com base em critérios consistentes, verificáveis e transparentes que abranjam aspectos relevantes para avaliação do risco de crédito.
Em comum, as duas sociedades podem oferecer serviços de análise de crédito para terceiros e cobrança de créditos. Fora isso, a SCD pode também fazer a distribuição de seguro relacionado às operações que ela oferecer.
Ou seja, como um SCD pode oferecer um empréstimo com recursos próprios, ela pode juntamente com isso, oferecer um seguro para o seu cliente.
Quais as vantagens desses sistemas?
Tanto a SEP quanto a SCD possuem diversas vantagens atualmente, sendo que a principal é que tudo pode ser feito por um smartphone.
Sendo assim, o cliente que tiver interesse em uma determinada linha de crédito, pode se sujeitar a análise entrando com o pedido de empréstimo, sem a necessidade de ir presencialmente até uma agência.
Além disso, toda a documentação também pode ser enviada de forma digitalizada pelo cliente, o que agiliza e desburocratiza o processo.
Como resultado, as fintechs têm um papel de democratização do crédito no país, abrangendo as classes C e D, que encontram mais dificuldades em conseguir empréstimo no setor tradicional.
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