Termo muito comum entre as operadoras de seguros em todo o mundo, o índice de sinistralidade é um fator importantíssimo na manutenção do benefício de um plano de saúde.
No Brasil nos últimos anos, o custo para as empresas em manter um plano de saúde para os seus empregados tem sido bastante elevado, o que, por conseqüência, faz as mesmas cancelarem esse benefício justamente pelo aumento da sinistralidade.
O que é sinistralidade?
A sinistralidade é o principal indicador dos contratos de plano de saúde e equivale à relação entre as despesas com a utilização dos serviços médicos e a receita que a operadora recebeu pelo contrato (prêmio).
Desse modo, o grande objetivo das operadoras de seguros é tentar reduzir essa métrica de forma eficiente e prolongada.
Entendendo mais sobre sinistralidade
Essa métrica, como já comentamos, é calculada através de uma divisão que pode ser vista através da formula abaixo:
Sinistralidade = Sinistro (custos com o serviço) / prêmio pago.
Usualmente esse resultado é expresso em percentual (%) e irá dar uma medida dos sinistros de uma carteira diversificada de beneficiários de um determinado plano de saúde.
É comum vermos operadoras de plano de saúde determinarem um objetivo como meta para essa métrica. Esse objetivo deve ser avaliado pela empresa, pois a mesma deve ser considerada aceitável e dentro do esperado.
Logicamente, quando esse percentual ficar acima do estipulado pela seguradora é sinal de que os custos para a manutenção do plano estão ficando elevados e o prêmio cobrado pelos mesmos não está acompanhando esses reajustes de preços.
Desse modo, é permitido por lei que as operadoras de planos de saúde apliquem reajustes nos preços dos prêmios cobrados com o objetivo de recuperar a saúde financeira da companhia. Porém, é necessária a autorização por parte da Agência Nacional de Saúde (ANS) para o caso de contratos individuais e familiares.
Como melhorar a sinistralidade de uma seguradora
A utilização indiscriminada de um plano de saúde por parte dos beneficiários pode gerar aumento nos custos, fato que deve ser visto com cautela pelas seguradoras.
Dessa forma, é necessária a implantação de uma série de atitudes que visem a redução dessa métrica tão importante para uma empresa seguradora. Dentre elas podemos citar as seguintes medidas:
- Estimular as atitudes preventivas: é bastante comum as pessoas procurarem um médico apenas quando já estão doentes e necessitam de um tratamento dispendioso e complexo para restaurar a saúde. Para resolver esse problema, é muito importante que os beneficiários criem rotinas de exames preventivos de modo a tentar identificar as doenças em seu estado inicial e, portanto, numa fase muito mais fácil de ser tratada.
- Adoção de hábitos saudáveis: estimular a adoção de hábitos saudáveis por parte dos beneficiários tende a ser um importante aliado na prevenção de sinistros, pois eles proporcionam muito mais saúde e disposição aos seus praticantes.
- Orientação adequada: deve ser papel da seguradora a adoção periódica de palestras e a distribuição de panfletos informativos com objetivo de educar os beneficiários para que os mesmos saibam utilizar, de forma eficiente, o seus planos de saúde.
Por fim, o que podemos concluir é que é bastante possível o controle da sinistralidade por parte das seguradoras, bastando às mesmas adotarem as práticas educativas certas aos seus beneficiários.