Muitas vezes, a aquisição do seguro de vida é automática, sendo parte dos benefícios oferecidos por uma empresa aos seus funcionários. O que acaba sendo visto como um diferencial em termos de benefício.
Mas, além de escolher uma boa corretora na hora de investir, é preciso considerar se o seguro de vida é realmente viável.
O que é seguro de vida?
Seguro de vida, em seu modelo tradicional, é um contrato que garante o pagamento de determinado valor caso o contratante venha a óbito. Esse montante variará de acordo com cada seguradora. Para isso, é preciso pagar parcelas mensais, que podem, inclusive, ser acrescentadas à fatura do cartão de crédito.
Antigamente, a intenção da apólice não era oferecer rendimento ou estabilidade para o contratante, mas sim para os beneficiários, no caso do seu falecimento. O que o fazia ser bastante procurado por pessoas com filhos menores de 18 anos.
Atualmente, esta modalidade de seguro passou a ser vendida como parte de um “seguro de pessoas”. Isso por permitir que o contratante também seja beneficiário, em situações extraordinárias.
Como funciona o seguro de vida?
No caso do seguro de vida, a apólice determinará qual valor será repassado aos beneficiários se ou quando o contratante falecer. E o valor a ser pago mensalmente pelo seguro variará de acordo com o perfil do usuário.
Quanto maior for o “risco de morte”, mais caro ficará o seguro. Assim como acontece com o seguro de carro e de imóvel, por exemplo. A apólice de seguro de vida costuma prever ainda assistência funeral, para que a família não tenha que arcar com os custos do enterro, velório e caixão. O intuito é que o momento seja menos doloroso possível.
Seguro de pessoas x seguro de vida
O seguro de vida e o seguro de pessoas são tipos de seguros semelhantes, porém com algumas diferenças. O seguro de vida faz parte do leque de opções de seguro de pessoas. Mas não resume as demais englobadas por ele.
No seguro de pessoas, o beneficiário pode ser o próprio contratante. Mas isso em casos específicos e determinados em contrato, como:
- Invalidez (por acidente ou por doença);
- Doenças graves;
- Incapacidade temporária;
- Desemprego;
- Perda de renda.
As cláusulas variarão de acordo com o que estiver previsto no contrato de seguro. Há quem queira segurar sua voz ou sua imagem, por exemplo. Algo útil, por exemplo, para radialistas e modelos, que dependem do seu corpo para trabalhar. Por isso, é importante ler todo o contrato antes de aderir a uma destas modalidades.
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Vale a pena ter seguro de vida?
Por mais que a intenção do contratante seja deixar sua família ou entes queridos seguros, esta pode não ser a melhor opção para este propósito.
Ainda que se escolha o melhor seguro de vida, é preciso considerar que o valor aplicado não estará disponível tão facilmente assim. É preciso considerar a burocracia em torno dele na hora do recebimento.
Além disso, o seguro de vida não funciona como uma ferramenta para aumentar a renda do contratante. Para isso, é melhor fazer outro investimento, com rendimentos mais atrativos, como em empresas pagadoras de dividendos.
No caso do seguro de pessoa, há diversos casos em que a seguradora só permite que o beneficiário resgate o valor aplicado após dez anos (ou mais). Quem o fizer antes, pode perder até 50% do montante ao qual tem direito.
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