Se você ainda não tem informações suficientes para receber bons dividendos, não se precipite passando esta função a robôs de investimento.
Apesar de ser muito eficiente em diversos segmentos, a inteligência artificial presente nos robôs de investimento não é aprova de falhas.
Robôs de investimento, também conhecidos como robo advisors, são uma nova ferramenta criada para analisar o cenário econômico e aplicar o seu dinheiro por você. Ou seja, a escolha de onde alocar seus recursos financeiros deixa de ser sua, passando para as mãos desta inteligência artificial.
Entretanto, por mais que este recurso esteja se popularizando entre os investidores, ele pode não ser um bom negócio para todos.
E não apenas por ser uma tecnologia ainda recente no Brasil, mas também por estes robôs de investimento serem apenas um algoritmo que analisa e acompanha as movimentações do mercado.
Rentabilidade dos robôs de investimento
Há muita discussão quanto à rentabilidade possível nos robôs de investimento.
Isso porque eles não conseguem fazer a análise completa do cenário, que é necessária quando se busca fazer o chamado stock picking, ou seja, o ato de escolher poucas ações que tem potencial de performar melhor do que a média.
Justamente por isso, a rentabilidade dos robôs de investimento é prejudicada.
O que esses algoritmos fazem, em geral, é um backtesting e uma projeção de futuro em cima de ETFs e títulos públicos.
Obviamente, índices são menos rentáveis do que as melhores ações que o compõem simplesmente porque eles representam uma média.
Assim, fica claro que comprar papéis de boas empresas é o melhor a ser feito pelos investidores de longo prazo. Nisso, a Suno pode ajudar, apresentando relatórios completos e carteiras com as melhores indicações!
Robôs de investimento e a humanidade dos negócios
Será que um robô conseguiria fazer uma análise fundamentalista da empresa para que o investimento tenha uma boa margem de segurança?
Quem investe há algum tempo sabe que, na hora de escolher onde investir, não basta saber os números, por mais importantes que eles sejam (e de fato o são).
É preciso conhecer de relações humanas.
Cada investidor tem um perfil, com objetivos próprios, riscos que está disposto a correr para alcançá-lo e valores próprios.
Há muitos que, inclusive, optam pelo Value Investing. Em resumo, quem procura ações que estejam subvalorizadas pelo mercado.
Por isso, a escolha de onde colocar seu dinheiro tem um peso humano que dificilmente o algoritmo compreenderia em sua totalidade.
Este lado humano se estende também aos gestores das empresas. Os CEOs, os conselhos e diretores das organizações são pessoas reais.
Isso implica em riscos e características inerentes às pessoas, de carne e osso.
Uma má gestão, inclusive fraudulenta, pode levar o negócio à falência.
Um robô poderia prever a quebra de um negócio decorrente de ações humanas – por mais que haja indícios e conversas de bastidores sobre esta possibilidade?
Junte a este ponto o fator “política”, que tanto tem impactado a economia do País.
Ele precisaria considerará a solidez no negócio e o seu potencial de crescimento por meio de uma análise de fatores que vão além dos números.
Tipos de robôs de investimento
Como nem todo investimento é igual, existem hoje no mercado dois tipos de inteligência artificial voltadas a este setor: os robo advisors e os robôs de trading.
Os robo advisors são aqueles que lidam com investimentos em geral, indo desde a renda fixa até a compra de ações com foco no longo prazo.
Já os robôs de trading são aqueles, como o nome sugere, utilizados para a compra e venda de ativos financeiros muitas vezes em um curto período, como um único dia. Esses são simplesmente algoritmos programados para fazerem uma operação sempre que uma determinada situação acontecer.
A dica é você mesmo escolher onde o seu dinheiro vai ficar do que apostar seus recursos em robôs de investimentos, que ainda ficam aquém do que o conhecimento humano pode lhe proporcionar.