Todo risco operacional tem um custo, que pode – ou não – tornar um negócio menos interessante.
Contratos podem ser mais caros por causa do risco operacional, o que deve ser considerado na gestão empresarial de cada negócio.
O que é risco operacional?
O risco operacional é a possibilidade de ter resultados abaixo do esperado, por conta de falhas em processos internos de uma companhia que são ocasionadas por fatores humanos ou sistêmicos envolvendo a própria operação da empresa.
Podem ser considerados riscos operacionais, por exemplo:
- Fraudes e desvios de conduta;
- Falha sistêmica;
- Segurança;
- Erro humano.
Se o produto ou serviço a ser desempenhado depende exclusivamente de um aspecto, este é um fator de risco.
Afinal, algo nesse ponto falhar, haverá a frustração da expectativa. A depender da falha o prejuízo pode ser enorme e irreversível.
Por isso, as grandes empresas em geral trabalham com controle de risco operacional.
Gestão do risco operacional
Qualquer tipo de risco precisa ser gerido. Com o operacional não é diferente.
Na gestão do risco operacional, o primeiro passo é identificar quais são os riscos de determinadas operações.
Cada tipo de operação tem um risco diferente. No caso das empresas que lidam com setores do governo ou agentes públicos em geral, um dos principais riscos é o de corrupção.
Por isso, quando se pensa em programas de compliance, há graus de risco a serem definidos de acordo com cada empresa.
Quanto maior a dependência de interação com o Estado, maior é o grau de risco da empresa. Além disso, há ainda formas diferentes estratégias para evitar a ocorrência de algo como fraude e desvio de dinheiro.
Quanto maior a empresa, mais braços deve ter estes programa de compliance.
Assim, é preciso identificar quais são os pontos sensíveis e verificar se há como acabar com este risco. Se não houver como, será preciso criar um plano B para o caso de o risco se tornar um fato.
Para compreender melhor este aspecto, participe do minicurso sobre Contabilidade ofertado pela Suno Research.
Como mitigar o risco operacional?
No caso de uma possível falta de internet, por exemplo, é preciso fazer a análise de risco acerca da frequência com a qual ela costuma cair.
Ainda que a falha não seja recorrente, é possível obter um segundo servidor, também conhecido como redundância. Assim, se a primeira opção cair, haverá uma segunda opção já a postos.
Este é um ponto importante para analisar o risco operacional nas instituições financeiras. Afinal, a maior parte dos serviços é feita online atualmente.
O sistema de redundância também pode ser utilizado no fornecimento de energia elétrica, por meio de geradores. Por isso, é fundamental que hospitais e shoppings centers tenham este tipo de precaução.
Já no caso de erros humanos, o principal é investir em treinamentos e capacitações. Uma equipe bem treinada tende a apresentar resultados melhores, com menos erros. Claro que “errar é humano”, mas o erro não precisa se tornar regra.
Ao mesmo tempo, no quesito assaltos, a questão é investir em segurança. Portas giratórias equipadas com identificadores de metais incomodam os clientes, mas têm o propósito de mitigar um risco.
A depender do lugar onde a empresa estiver instalada, vale até ter um horário de atendimento diferenciado.
Isso sem falar nas câmeras e nos profissionais especializados em segurança.
Trata-se de um investimento que visa minimizar um risco operacional.