Andando pelas ruas do centro de qualquer capital brasileira, é fácil se deparar com imóveis com um projeto arquitetônico extraordinário, mas um péssimo estado de conservação. O que deu origem ao retrofit.
Para quem deseja investir no mercado imobiliário através da compra e venda de imóveis, o retrofit pode ser uma opção interessante.
O que é retrofit?
Retrofit é uma adequação de imóveis antigos, abandonados ou em condições precárias que funciona como uma reforma completa. Os objetivos do retrofit são manter as características que tornam o prédio interessante, mas com a modernização necessária para atender ao mercado atual.
Após este trabalho de restauração e atualização, o imóvel passa a ter um novo valor, bem maior do que o pago por ele em um primeiro momento.
Com isso, ele se torna um ativo imobiliário com maior possibilidade de retorno financeiro para o seu proprietário, seja ele uma pessoa física ou mesmo jurídica.
Diferenças entre retrofit, restauro e reforma
Retrofit não é o mesmo trabalho que uma reforma, que por sua vez não é o mesmo que restauração de imóvel.
A reforma costuma ser feita para reparar danos causados pelo uso, mas como infiltrações e substituir aquilo que está quebrado. Este trabalho não necessariamente pensa em atualizar um layout.
Já o retrofit é uma atualização do ponto de vista técnico, tecnológico, acessibilidade e mesmo de segurança. Isso para atender as normas atuais deste segmento. Além de, claro, repensar todo o layout do imóvel.
A restauração, por sua vez, tem por objetivo devolver ao imóvel seu aspecto e características anteriores, oriundas da época da construção.
Tanto é que quando falamos sobre prédios tombados, os processos são mais trabalhosos. Isso porque demandam uma série de especificidades para que a restauração não comprometa a estrutura e a aparência do prédio, em comparação à sua criação original.
Retrofit em fundos imobiliários
É bem verdade que, no Brasil, uma pessoa física dificilmente teria os recursos necessários para adquirir um prédio inteiro antigo e reforma-lo de forma a ele se tornar um investimento interessante, do ponto de vista do retorno econômico.
Isso porque demanda o trabalho de um arquiteto especializado no tema, de quem efetivamente vai fazer a obra e dos materiais necessários para que ela aconteça. O que, considerando que haja algum tipo de restauração, pode sair caro.
Porém, esta pode ser uma opção interessante para os fundos imobiliários. Isso porque eles detêm um capital consideravelmente maior do que o de uma pessoa física sozinha.
Além disso, nesses grupos o objetivo é ter lucro com o empreendimento, não residir nele. Assim, a valorização de imóveis é conveniente.
É importante alinhar um bom projeto arquitetônico ao planejamento físico e financeiro, para minimizar os custos e a possibilidade de surpresas indesejadas ao longo da obra.
O mercado hoteleiro enxergou esta oportunidade anos atrás, fazendo com que imóveis antigos como igrejas e até mesmo casarões fossem reformulados para a forma de hotéis e pousadas.
Algo que pode gerar bastante ROI (Return on Investiment) para os seus investidores.
Para compreender mais o tema, é possível conferir gratuitamente o e-book da Suno Research sobre investimentos em fundos imobiliários.
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