Resumo da semana: Volatilidade se mostra concreta mediante os resultados das pesquisas eleitorais

O índice Ibovespa encerrou a semana registrando 75.429 pontos, o que representou uma alta de +0,99% no pregão de ontem (14). Na semana, o índice variou negativamente em -1,29%, ao passo que no acumulado de 2018, a sua variação segue também negativa, porém na faixa dos -1,27%.

Já o Ifix encerrou o dia de ontem no patamar dos 2.133 pontos, tendo variado, com isso, negativamente em -0,26% no dia. Na semana e no acumulado do ano, a variação de tal índice também é negativa, de -0,15% e -4,22%, respectivamente.

Em relação aos acontecimentos da semana, destacou-se a informação dada pela Fundação Getulio Vargas (FGV), na segunda-feira (10), de que o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), usado no reajuste dos contratos de aluguel, registrou inflação de 0,79% na primeira prévia de setembro deste ano. O resultado é superior ao da prévia de agosto. Com isso, o IGP-M acumula 7,51% no ano e 9,24% em 12 meses.

Segundo a instituição, a alta da taxa foi provocada pelos preços no atacado e no varejo. A inflação do atacado, medida pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo, subiu de 1,03% em agosto para 1,2% em setembro. Já o Índice de Preços ao Consumidor, que analisa o varejo, continuou registrando em setembro deflação, ou seja, queda de preços (-0,04%), mas foi uma deflação menos acentuada do que em agosto (-0,07%). Por outro lado, o Índice Nacional de Custo da Construção teve uma queda ao passar de 0,41% para 0,1%.

Além disso, no dia de ontem (14) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o resultado da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), que revelou que o volume do setor de serviços caiu 2,2% em julho deste ano na comparação com o mês anterior. A queda veio depois do avanço de 4,8% de junho. A taxa também recuou na comparação com julho de 2017 (0,3%), no acumulado do ano (0,8%) e no acumulado de 12 meses (1%). Apesar da queda, no acumulado de 12 meses, os serviços apresentam uma trajetória de recuos cada vez mais moderados, que começou depois de abril de 2017, quando o setor caiu 5,1%.

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Ainda na última semana, o IBGE também revelou, porém na quinta-feira (13), que o volume de vendas do comércio varejista recuou 0,5% na passagem de junho para julho deste ano. Segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio, feita pelo instituto, essa é a terceira queda consecutiva do indicador, que acumula perda de 2,3% no período. O volume de vendas também recuou 0,8% na média móvel trimestral e 1% na comparação com julho de 2017. Houve, no entanto, altas nos acumulados do ano (2,3%) e de 12 meses (3,2%).

Já no âmbito eleitoral, as recentes pesquisas seguem mostrando uma unânime liderança do candidato Jair Bolsonaro para o primeiro turno, sendo que o segundo lugar continua embolado, com quatro candidatos “empatados tecnicamente”, considerando a margem de erro das pesquisas. São eles: Ciro Gomes (PDT), Fernando Haddad (PT), Geraldo Alckmin (PSDB), e Marina Silva (Rede). Os dados são das pesquisas realizadas pelo DataFolha e pelo Ibope.

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