Resumo da Semana: Saída de Dólar e deflação no IPCA

O Ibovespa encerrou a última semana registrando 88.122 pontos, o que representou uma queda de -0,82% no dia de ontem (07). No acumulado da semana e do ano, as variações do principal índice de referência das ações da bolsa brasileira apresentaram variações de, respectivamente, -1,60% e +15,34%.

Já o Ifix encerrou o dia de ontem apresentando uma alta de +0,05%, fechando o dia aos 2.296 pontos. Na semana, contudo, a sua variação foi negativa de -0,20%, ao passo que, em 2018, a alta do índice representativo aos Fundos Imobiliários é de +3,11%.

Dentre os acontecimentos da semana, é interessante mencionar a informação dada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (04) de que a produção industrial brasileira cresceu 0,2% em outubro, na comparação com setembro. Trata-se da primeira taxa positiva após três meses de queda. Na comparação com outubro do ano passado, o avanço foi de 1,1%. Apesar do crescimento em outubro, no entanto, o avanço no mês ainda não compensou as perdas nos 3 meses anteriores, que acumularam uma redução de 2,7% na atividade.

Outro dado relevante da semana se fez na quarta-feira (05) quando o Banco Central (BC) informou que a saída do dólar superou a entrada em US$ 6,614 bilhões no mês de novembro.

Ainda de acordo com o BC, essa é a maior saída de dólar no Brasil, desde de dezembro do ano passado. Nesse período, US$ 9,331 bilhões deixaram a economia brasileira. No acumulado dos 11 primeiros meses deste ano, entraram US$ 11,761 bilhões a mais do que forma retirados. No acumulado dos 11 primeiros meses, a moeda norte-americana valorizou 16,44%. Em novembro a alta foi de 3,64%.

De acordo com analistas do mercado financeiro, o fluxo do dólar é um importante fator que influencia na cotação da moeda. Entretanto, outros fatores influenciam, entre eles especulação financeira, disputas comerciais entre economias desenvolvidas, processo gradual de alta dos juros nos EUA (tende a atrair capital para aquela economia), atitudes do novo governo, dentre outros fatores.

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Adicionalmente, não poderia deixar de ser mencionado, também, que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi divulgado nesta sexta-feira (07) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e, segundo o instituto, houve deflação de 0,21% em novembro.

Ao contrário da inflação, a deflação ocorre quando os preços do mercado (produtos e serviços) caem. O motivo da descida do índice neste mês foi principalmente a queda nos preços dos combustíveis e energia elétrica. Para o mês de novembro, esta é a menor taxa desde a implantação do Plano Real (1994). Também é o menor resultado desde junho de 2017, quando a deflação foi de 0,23%.

Em 2018, é a segunda vez que o IPCA não apresenta inflação. O mês de agosto fechou com variação negativa de 0,09%. No acumulado de 12 meses, o indicador desacelerou a 4,05% e retornou à margem de 1,5 percentual para mais ou para menos na meta de inflação estabelecida pelo Banco Central (BC): 4,5%. Já no acumulado de 2018, o IPCA apresenta inflação de 3,59%. Na comparação com o mesmo período de 2017, a alta foi de 1,09%.

Avaliamos que, embora estejamos nos últimos dias de 2018, boas oportunidades de investimentos a preços descontados se mostram factíveis nesse momento para investidores e, inclusive, mencionamos sobre algumas delas nessa semana que se passou em nossos relatórios diários que são enviados a nossos assinantes. Acreditamos que um cenário de boas oportunidades ainda pode se mostrar factível no médio prazo e, por conta disso, entendemos que bons investimentos podem ser feitos por investidores focados nessa estratégia de aplicação financeira.

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