O índice Ibovespa encerrou a última semana registrando 73.428 pontos, o que representou, na última sexta-feira (27), uma variação negativa de 5,51%. Na semana, o principal índice de ações negociadas na bolsa de valores brasileira teve uma expressiva valorização: cerca de 12,60%. Em 2020, o índice segue negativo, com uma baixa de 36,5% até o momento.
Já o Ifix – o índice de referência dos Fundos de Investimentos Imobiliários – historicamente se provou uma excelente alternativa de entrada no mercado de renda variável para os investidores iniciantes, dada a sua baixa volatilidade histórica. Na última sexta-feira, por exemplo, o índice encerrou o dia aos 2.468 pontos, o que representou uma alta de 1,05% no dia. Na mesma semana e no acumulado de 2020, o índice performou: -8,14% e -22,79%, respectivamente.
Senado norte-americano aprova pacote de estímulo de US$ 2 trilhões.
O Senado dos Estados Unidos aprovou, nesta quinta-feira, o pacote de estímulos à economia de cerca de R$ 10,7 trilhões, como tentativa de combate ao coronavírus.
- A proposta foi aprovada por ampla maioria após longas negociações entre congressistas republicanos e democratas, que rejeitaram por duas vezes propostas anteriores;
- O líder democrata do Senado, Chuck Schumer, disse que o acordo representa o “maior pacote de resgate na história norte-americana”, a comparando com o Plano Marshall, o plano de ajuda dos EUA aos países destruídos após a Segunda Guerra Mundial;
- Alguma das medidas do plano serão: US$ 500 bilhões para indústrias afetadas com empréstimos, US$ 500 bilhões distribuídos a milhões de famílias, numa média de US$ 3 mil por família, US$ 350 bilhões em empréstimos a pequenas empresas, US$ 250 bilhões para auxílio-desemprego, US$ 150 bilhões para governos locais e estaduais e US$ 100 bilhões para o sistema de saúde e áreas correlatas;
- Os Estados Unidos já ultrapassaram a China em número de casos de coronavírus.
Mortes por covid-19 chegam a 92, alta de 19%.
Tais números dizem respeitos aos dados divulgados até sexta-feira 27/03 às 19:00.
- Os casos confirmados continuam aumentando exponencialmente em todo o país. De quinta para sexta, foram de 2.915 para 3.417, uma alta de 17%;
- O Estado de São Paulo segue centro o centro da epidemia, seguido de Rio de Janeiro, Ceará e Distrito Federal;
- O médico infectologista brasileiro, David Uip, alertou promotores que o pico da epidemia será entre abril e maio;
- Segundo o mesmo, “não tem sistema de saúde no mundo que aguente um pico de ascensão de uma pandemia”
Banco Central anuncia crédito de R$ 40 bi para pequenas e médias empresas.
O presidente do BC, Roberto Campos Neto, anunciou, nesta sexta-feira, uma linha de crédito no valor de R$ 40 bilhões para que pequenas e médias empresas façam pagamentos a funcionários, em meio ao prejuízo causado pela pandemia de coronavírus.
- O crédito é destinado a empresas que possuem faturamento entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões ao ano, e será financiado por dois meses;
- Os pagamentos serão realizados diretamente na conta dos funcionários e é limitado a dois salários mínimos;
- A taxa de juros é de 3,75% ao ano, com carência de seis meses e 36 meses de prazo. A estimativa é de que 1,4 milhões de empresas sejam beneficiadas;
- Segundo Roberto Campos Neto, 45% dos custos de uma pequena ou média empresa vem do pagamento de salários.
Câmara aprova auxílio de R$ 600 a informais.
A Câmara dos Debutados aprovou, na noite da última quinta-feira, o auxílio emergencial de R$ 600 a trabalhadores informais. A medida faz parte de mais uma estratégia do Ministério da Economia para o combate ao novo coronavírus.
- O “coronavoucher”, como ficou conhecido, será pago durante três meses;
- Mães encarregadas do sustento familiar também receberão um auxílio, de R$ 1.200;
- De acordo com a pasta chefiado pelo ministro Paulo Guedes, o impacto econômico desse auxílio será de R$ 44 bilhões ao longo desses três meses;
- O texto ainda deve passar pelo Senado para que entre efetivamente em vigor;
- Benefício original era de R$ 200, deputados pressionaram por R$ 500 e Bolsonaro anunciou R$ 600, o que mostra uma briga pelo protagonismo da agenda legislativa.