O Ibovespa encerrou a última semana registrando 81.435 pontos, o que representou uma variação positiva de expressivos 2,26% no pregão de sexta-feira (03). Na semana, o índice também apresentou alta, porém de 1,96%. No acumulado de 2018, o principal índice de ações da bolsa brasileira segue também em tendência de alta, dado que sua variação é de +6,59%.
Dentre os destaques da semana, o principal deles se fez através do anúncio feito na quarta-feira (1º) pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), através do qual a entidade informou que decidiu manter a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 6,5% ao ano. Esta é a terceira vez seguida que o Copom decide não alterar a taxa Selic, que está no menor patamar desde o início do regime de metas para a inflação, adotado em 1999.
Tal decisão já era esperada por boa parte do mercado financeiro. Vale destacar que, em maio deste ano, o Comitê pôs fim ao ciclo de cortes nos juros, em meio à volatilidade do câmbio e das turbulências do cenário externo. A expectativa dos analistas agora é que a taxa seja mantida neste patamar até o fim de 2018 e chegue a 8% em 2019.
Outro ponto de destaque, também em relação ao cenário econômico, se fez através da divulgação feita pela Fundação Getulio Vargas (FGV), na segunda-feira (30), de que o Índice Geral de Preços–Mercado (IGP-M) registrou inflação de 0,51% em julho, abaixo do 1,87% de junho deste ano e do 0,72% de julho de 2017. Com isso, o IGP-M – usado no reajuste de contratos de aluguel – acumula inflação de 5,92% no ano e de 8,24% em 12 meses.
Nesse contexto, vale destacar que a queda da taxa foi percebida nos três subíndices que compõem o IGP-M. O Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, caiu de 1,09% em junho para 0,44% em julho. Já o Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede o atacado, passou de 2,33% em junho para 0,5% em julho. Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção ficou em 0,72% em julho, ante 0,76% de junho.
Finalmente, não poderia deixar de mencionado, também, o marco histórico que se confirmou na quinta feira (02), quando a Apple foi a primeira empresa na história da humanidade a possuir valor de mercado superior a 1 trilhão de dólares, ou US$ 1.000.000.000.000,00 para efeito ilustrativo. Para título de comparação, a soma do valor de mercado de todas as empresas listadas no brasil é de 840 bilhões.
Um império não surge ao acaso, tampouco surge baseado numa fundação medíocre. Uma companhia de proporções titânicas só se torna real quando consegue unir excelência de produtos, pessoas e processos, e transporta essa ideia para a mente da população, e é isso que a Apple vem fazendo e demonstrando ao mercado com excelência ao longo de usa história. De fato, a companhia da maçã possui todo o merecimento de tal feito. A dúvida agora é saber qual será a próxima companhia trilionária em valor de mercado: Amazon, Google, Facebook? Só o tempo irá dizer.
Para finalizar, boa parte da atenção do mercado segue focada nos resultados do segundo trimestre das companhias abertas, que devem continuar a serem apresentados até a metade desse mês de agosto. A atenção se volta, também, para a corrida eleitoral, que começa a se desenhar de maneira menos nebulosa, mas ainda com a conjuntura totalmente aberta até outubro.
O que nos resta, diante disso, é aguardar o desenrolar dos fatos, sempre em busca de oportunidades de investimentos com margem de segurança satisfatória em empresas consolidadas e saudáveis em uma concepção de associação de longo prazo.