O Ibovespa encerrou a última semana registrando 87.450 pontos, o que representou, na sexta-feira (14), uma variação negativa de -0,44%. Na semana, a variação do principal índice relativo às ações negociadas na bolsa de valores brasileira também apresentou uma variação negativa, porém de -0,76%. No acumulado de 2018, contudo, o Ibovespa segue com uma expressiva alta de +14,46%.
Já o Ifix – índice relativo aos fundos imobiliários – fechou a última sexta-feira aos 2.305 pontos, uma alta de +0,27% naquele dia. No acumulado da semana e do ano, a variação do Ifix foi de, respectivamente, +0,41% e +3,54%.
Em relação aos acontecimentos da semana, um dos que apresentaram maior representatividade foi a divulgação feita na quarta-feira (12) pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), o qual informou que vai manter a taxa Selic em 6,5% ao ano. A decisão foi tomada na última reunião deste ano, que aconteceu no mesmo dia do anúncio. A sexta manutenção seguida da taxa Selic era esperada pelo mercado financeiro. Além disso, este é o menor patamar desde 1999, quando foi adotado o início do regime de metas para a inflação. Com a inflação controlada, as instituições financeiras acreditam que o Copom elevará gradualmente a taxa de juros. De acordo com as instituições, isso passaria a acontecer a partir de setembro de 2019, chegando a 7,5% até o final do próximo ano.
Outra informação relevante da semana foi levantada na segunda-feira (10), quando o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) informou que a balança comercial registrou superávit de US$ 53,677 bilhões no acumulado de 2018. De acordo com o Ministério, de janeiro a até o último domingo (9), foi registrado um superávit entre as exportações e importações. O resultado obtido é 13,5% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado. Nesse período, o saldo da balança teve um superávit de US$ 62,083 bilhões. Conforme o MDIC, até o momento as exportações somaram US$ 225,635 bilhões.
Outra informação relevante foi dada na terça-feira (11) após a divulgação de uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), a qual ressaltou que pelo menos 21% da população idosa que já se aposentou continua ativa no mercado de trabalho.
Segundo o levantamento, 47% dos aposentados que ainda trabalham estão nesta situação por necessidade financeira – ou seja, o valor do benefício do INSS não é suficiente para pagar as contas. Destes, 45% são das classes A/B e 48% das classes C/D/E.
No entanto, foi repassado, também, que outros 48% dos consultados responderam que trabalham porque desejam se sentir produtivos nesta etapa da vida – em especial os que pertencem à faixa de renda maior (classes A/B), que são 58%. A pesquisa consultou brasileiros acima de 60 anos, em todas as capitais e de todas as classes sociais e nível de escolaridade, entre os dias 7 e 20 de agosto. A pesquisa do SPC também mostrou que 43% dos aposentados tiveram dificuldade em conseguir um emprego: 30% deles acreditam que o motivo é o preconceito pela idade avançada. Contudo, outros 57% dizem não ter tido problemas em conseguir trabalho.
Esses dados demonstram a importância da formatação de uma carteira de investimentos voltada para o longo prazo por todas as pessoas, dado que, diante a atual conjuntura previdenciária, é bem possível que esse quadro se agrave ainda mais no decorrer do tempo.
É missão da Suno Research contribuir para que cada vez mais pessoas tenham noção dessa importância e, diante disso, seguiremos sempre atento aos principais acontecimentos e fatores de influência no mercado de capitais, sempre no intuito de repassar indicações coerentes de investimentos àqueles que creditam e confiam em nossas teses de aplicações financeiras.
Conteúdos Premium da Semana
- Suno Radar FIIs
- Suno Clube Small Caps
- Suno Fundos Imobiliários
- Suno Dividendos
- Suno Valor
- Suno Internacional
- Suno Call