Resumo da Semana: Lula condenado e IBOV segue em alta

O Ibovespa finalizou a última sexta-feira (26) registrando uma alta de 2,21% no dia, atingindo, assim, novamente a sua máxima histórica, dessa vez alcançando o patamar dos 85.531 pontos. Com isso, a variação do mais representativo indicador do desempenho médio das ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo nesse início de ano já vem sendo de 11,95%, transparecendo, com isso, um grande otimismo do mercado frente à atual conjuntura econômica no país.

Desempenho IBOV 28 de janeiro de 2018

Paralelamente, o IFIX, índice que tem por objetivo medir a performance média dos fundos imobiliários que são listados para negociação também na bolsa de valores, fechou a sexta-feira registrando uma alta de 0,61% no dia, fechando o dia a 2.279 pontos.

No acumulado desse início de ano, a valorização vem sendo de 2,37%. Um dos grandes destaques da semana se fez no ambiente político em função do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que aconteceu na quarta-feira (24).

Na audiência, e por unanimidade, os três desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) votaram em favor de manter a condenação e ampliar a pena de prisão de Lula por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex em Guarujá (SP) para 12 anos e 1 mês de prisão, com início em regime fechado. Com a condenação, o ex-presidente poderá se tornar inelegível com base na Lei da Ficha Limpa.

A lei prevê que candidatos com condenação criminal a partir da segunda instância da Justiça – caso do Tribunal Regional Federal – ficam inelegíveis e não podem obter registro. Antes, a legislação só previa esse impedimento para condenações definitivas, na última instância. A decisão sobre o registro da candidatura será do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

TRILHA DOS INICIANTES


Certamente o cenário político ainda pode apresentar muitas reviravoltas que podem influenciar diretamente o mercado nos próximos meses. Esse fenômeno poderá ser visto com maior intensidade com a aproximação das eleições, previstas para terem o primeiro turno acontecendo em 7 de outubro deste ano.

Com o mercado em alta da maneira em que se encontra, certamente as boas oportunidades de investimentos se tornam mais escassas, porém sabemos que o Brasil é um país de histórica volatilidade, e por isso é completamente racional esperar que a qualquer momento posa vir a ser desencadeados fenômenos externos com potencial para gerar baixas interessantes.

Neste sentido, seguiremos aguardando com bastante serenidade e paciência pelas próximas janelas de oportunidades que possam vir a surgir, para que assim, excelentes indicações de investimentos possam ser feitas a nossos assinantes com margens de segurança mais interessantes do que as que observamos neste momento.


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