Resumo da Semana: IGP-M, produção industrial, taxa de desemprego no Brasil e Estados Unidos, e resultados do 1T19

O índice Ibovespa encerrou a última semana registrando 96.007 pontos, o que representou, na sexta-feira (03), uma alta de +0,50%. No acumulado da semana, a variação do principal índice das ações brasileiras foi negativa, de -0,24%. Já no acumulado do ano, a variação do Ibovespa segue positiva, em +9,24%.

Já o Ifix – índice referência dos Fundos Imobiliários – encerrou a sexta-feira aos 2.505 pontos, após uma variação positiva de +0,07% naquele dia. No acumulado da semana e do ano, as variações do índice são também positivas, de +0,30% e +6,54%, respectivamente.

Dentre os acontecimentos da semana (que teve um dia útil a menos por conta do feriado do Dia do Trabalhador, na quarta-feira), é interessante destacar os dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), na segunda-feira (29), de que o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,92% em abril, após alta de 1,29% registrada em março. Essa foi a maior taxa para o mês desde 2015, quando foi apontada a alta de 1,17%. Com a nova alta, o IGP-M registrou uma alta de 3,10% no acumulado deste ano e de 8,64% nos últimos 12 meses. Neste ano, o IGP-M registra uma alta acima de outros índices de inflação. Tanto que no acumulado do ano até abril, Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é uma prévia da inflação oficial do país, acumula alta de 1,91%. O IGP-M é a inflação do aluguel. Ele sofre influência das oscilações do dólar. Adicionalmente, é baseado nas cotações internacionais de produtos primários, como commodities e metais.

Além disso, na mesma semana foi informado, também, que a taxa de desemprego no Brasil chegou a 12,75% em nos três primeiros meses de 2019. O dado foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e o resultado significou um aumento de 1,1% em relação à taxa do último trimestre de 2018. Até fevereiro de 2019 a taxa estava em 12,4%. Vale destacar, ainda, que a taxa de subutilização chegou a 25%, o que significa que 28,3 milhões de trabalhadores estão disponíveis para trabalhar, mas não conseguem procurar emprego.

PLANILHA CONTROLE GASTOS

Adicionalmente, é interessante destacar, também, que na sexta-feira (03), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados da produção industrial de março. De acordo com o instituto, a produção industrial caiu 1,3% em relação a fevereiro.  Esse resultado é o pior desde setembro do ano anterior quando registrou uma queda de 2,1%. Em comparação anual esse resultado equivale a uma queda de 6,1%. No acumulado de 12 meses, o setor industrial teve uma queda de 0,1%, o primeiro resultado negativo desde agosto de 2017 (quando recuou 0,1%).

Cabe aqui acrescentar ainda que o desemprego nos Estados Unidos caiu para 3,6% em abril, a menor taxa em 50 anos. O índice, divulgado também nesta sexta-feira (3), só foi mais baixo no país em 1969. Em março, o Departamento de Trabalho divulgou que a taxa de desemprego norte-americana foi de 3,8%. A criação de emprego nos Estados Unidos foi de 263 mil novos postos no quarto mês do ano. O aumento foi em serviços profissionais e de negócios, construção, serviços de saúde e assistência social. O crescimento ficou bem acima do projetado por especialistas, que era um aumento de 185 mil vagas. O número de desempregados nos Estados Unidos foi de 5,8 milhões em abril. Em relação a março, foram 387 mil pessoas desocupadas a menos. Entretanto, apesar dos dados consistentes dos EUA, o índice de atividade de serviços obteve queda de 56,1 pontos em março, para 55,5 em abril. A informação foi divulgada pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês).

Por fim, mas não menos importante, essa semana foi marcada também pela continuação da divulgação dos resultados operacionais do primeiro trimestre do 2019 por parte das empresas abertas. Como sempre enfatizamos, seguiremos vigilantes aos acontecimentos referentes a esses fatos de modo a informar e recomendar as melhores oportunidades de investimentos àqueles que nos seguem e creditam nossas análises e teses de investimentos.

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