Resumo da Semana: Fusão de Eneva e AES Tietê, Aquisição da Hypera, Berkshire Hathaway desmente IRB e novo CEO da CVC.

O índice Ibovespa encerrou a última semana registrando 97.996 pontos, o que representou, na última sexta-feira (06), uma variação negativa de – 4,14%. Na semana, o principal índice de ações negociadas na bolsa de valores brasileira teve uma expressiva desvalorização: cerca de -5,90%. Em 2020, o índice segue negativo, com uma baixa de -15,26% até o momento.

Já o Ifix – o índice de referência dos Fundos de Investimentos Imobiliários – historicamente se provou uma excelente alternativa de entrada no mercado de renda variável para os investidores iniciantes, dada a sua baixa volatilidade histórica. Na última sexta-feira, por exemplo, o índice encerrou o dia aos 2.966 pontos, o que representou uma baixa de – 0,92% no dia. Na mesma semana e no acumulado de 2020, o índice performou: 0,08% e -7,23%, respectivamente. 

Eneva propõe acordo de fusão com AES Tietê.

A Eneva realizou, por meio de um fato relevante divulgado no último domingo (1), uma proposta de fusão com a AES Tietê, que poderia criar uma empresa de R$ 6,6 bilhões.

  • A companhia de energia é controlada pelo BTG Pactual e pelo fundo Cambuhy Investimentos, e fez uma proposta baseada em um pagamento via 60% em ações e 40% em dinheiro;
  • Caso seja aprovada, a fusão criará a segunda maior geradora privada do Brasil, com capacidade de geração de 6,1 mil megawatts (MW) e faturamento anual de R$ 5 bilhões;
  • A proposta está sujeita à aprovação pelos acionistas da empresa e da AES Tietê, além do Cade e da Aneel;
  • A AES Tietê possui um parque gerador composto majoritariamente por hidrelétricas. É do interesse da companhia diversificar seu parque com outras fontes renováveis;
  • Por sua vez, a Eneva, além da geração de energia, atua na exploração e produção de hidrocarbonetos.

Hypera Pharma compra portfólio de medicamentos sem prescrição da Takeda.

A Hypera Pharma confirmou nesta segunda-feira (2) que adquiriu o portfólio de medicamentos sem prescrição da Takeda Pharmaceutical International por cerca de R$ 3,7 bilhões.

  • O novo portfólio conta com medicamentos conhecidos como Neosaldina, Dramin e Nesina, e teve receita líquida de aproximadamente R$ 900 milhões no ano passado;
  • A transação avalia o mesmo em 9,4x EV/EVITDA;
  • A Hypera informou que já tratou com os bancos sobre as linhas de crédito que serão necessárias para o financiamento do negócio;
  • Após a aquisição, a Hypera Pharma será a maior empresa farmacêutica no Brasil.

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Berkshire Hathaway desmente compra de ações da IRB Brasil.

A empresa de Warren Buffett desmentiu, nesta terça-feira (3), a compra de ações da IRB. A informação tinha sido divulgada na semana passada pelo jornal “O Estado de S.Paulo”.

  • “Surgiram relatos recentes na imprensa brasileira que a Berkshire Hathaway Inc. teria se tornado acionista da IRB Brasil RE. Esses relatos são incorretos. A Berkshire Hathaway não é atualmente um acionista da IRB, nunca foi e não tem intenção de se tornar”, salientou a empresa do megainvestidor;
  • A nota é assinada pelo vice-presidente financeiro da Berkshire, Marc D. Hamburg;
  • Segundo reportou o “O Estado de S.Paulo” na última semana, entre os dias 6 e 18 de fevereiro a empresa de Buffett teria aumentado sua posição no IRB, chegando a R$ 900 milhões investidos;
  • A própria resseguradora tinha chegado a confirmar, em uma teleconferência realizada antes da abertura do mercado, a compra de ações por parte da Berkshire Hathaway;
  • Depois de toda essa crise, Werner Suffert assumiu a posição de vice-presidente financeiro da empresa;
  • As ações do IRB caíram cerca de 58% desde o começo do ano.

Leonel Andrade será o novo CEO da CVC.

O presidente da CVC, Luiz Fernando Fogaça, apresentou nesta quinta-feira (5) sua renúncia ao Conselho de Administração da empresa de turismo.

  • Segundo o documento, Leonel Andrade, ex-presidente da Smiles, foi nomeado pelo Conselho o novo CEO da CVC;
  • O mesmo também faz parte do Conselho de Administração da BR Distribuidora e da Lojas Marisa, além de ter liderado a Credicard durante 6 anos e ter sido o diretor executivo de negócios da Visa;
  • Em 2017 e 2016, Leonel foi eleito pela “Institucional Investor” como o melhor CEO de Serviços Financeiros da América Latina;
  • Na última sexta-feira (28), a empresa divulgou um fato relevante sobre os equívocos nos balanços de resultados;
  • Além disso, o agravamento do coronavírus, a quebra da Avianca, o vazamento de óleo no Nordeste e a grande desvalorização cambial pressionaram as ações da empresa, que desvalorizaram cerca de 64% desde a máxima;
  • O mercado reagiu positivamente a notícia, visto que as ações subiram 16,35% nesta sexta.

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