O índice Ibovespa encerrou o pregão de ontem (01) registrando 77.240 pontos, o que representou uma pequena variação positiva de 0,63% no dia. No acumulado da semana (que teve um dia útil a menos, por conta do feriado de Corpus Christi no dia 31) contudo, a oscilação foi também negativa, de -2,10%. Com isso, a variação até então no ano de 2018 segue positiva, porém com menos expressividade do que o observado há alguns meses. Nos cinco primeiros meses do ano, até agora, o Ibovespa apresentou um aumento de inexpressivos 1,10%.
Já o Ifix – índice corresponde ao Ibovespa, porém atrelado a Fundos Imobiliários – registrou ontem uma queda de -0,11%, fechando o dia aos 2.212 pontos. Na semana, a variação foi praticamente nula, sendo positiva em apenas 0,23%. Em 2018, a variação é também de pouca representatividade, porém negativa em -0,66%, refletindo a atual conjuntura política desafiadora na qual se encontra o Brasil nesse momento, com a proximidade das eleições presidenciais.
O principal destaque da semana se fez referente ao fato de que o governo federal cedeu aos anseios propostos, no último dia 31 (quinta-feira), e os caminhoneiros decidiram suspender bloqueios em estradas que estavam paralisando o transporte de mercadorias no país. O acordo teria sido firmado após duas reuniões conduzidas pelo ministro dos Transportes, Paulo Passos, que duraram quase oito horas. Os caminhoneiros estavam divididos em dois grupos – um que liderava a greve e outro que era contrário à paralisação.
Neste sentido, o governo cedeu em três pontos da pauta de reivindicação dos dois grupos, que tinha no total 12 itens, e acenou com a possibilidade de flexibilizar a lei que passou a regulamentar a carga horária dos caminhoneiros. Pela nova lei, que já entrou em vigor, os caminhoneiros têm que ter um descanso de 30 minutos a cada quatro horas de trabalho e um descanso diário de 11 horas contínuas.
Ainda em relação a toda a circunstância que envolveu a paralisação dos caminhoneiros por quase duas semanas, houve também, ainda ontem, a notícia de que Pedro Parente pediu demissão do cargo de presidente da Petrobras. O executivo estava à frente da petroleira e maior estatal brasileira há exatos 2 anos.
Tal pedido de demissão se fez em meio aos desgastes e pressões sofridos por Parente durante a greve dos petroleiros em razão das críticas à política de preços de combustíveis adotadas pela Petrobras na sua gestão.
Com isso, ainda ontem o Conselho de Administração da estatal convidou Ivan de Souza Monteiro para presidir interinamente a companhia. Monteiro é o atual diretor executivo da Área Financeira e de Relacionamento com Investidores.
Diante disso, fica claro que o ambiente é de total incerteza sobre o que acontecerá ao mercado até que as eleições sejam concluídas. O que podemos afirmar é que, diante de tal circunstância, oportunidades ímpares de compra de excelentes ativos a preços descontados e com relevantes margens de segurança podem vir a surgir, como as que foram possíveis perceber nessa semana que se encerrou ontem.
Nessa perspectiva, seguiremos vigilantes a tais ocasiões, de modo a sempre repassar as melhores oportunidades que venham a surgir a nossa base de assinantes, no intuito de proporcioná-los notáveis investimentos em uma perspectiva de Value Investing com o foco de longo prazo.
Conteúdos Gratuitos da Semana
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