Com certeza, todas as pessoas já se depararam com empresas que trabalham no modelo de economia da recorrência.
Apesar de o nome parecer estranho, as empresas que estruturam um negócio baseado na recorrência existem há muito tempo. Com a evolução da economia, esse tipo de prática só vêm se aprimorando.
O que é a recorrência?
A recorrência é um modelo de negócios que implica em uma aquisição de maior periodicidade. Em geral, trata-se de vendas de assinaturas, que se ampliaram para muito mais opções do que apenas jornais e revistas nos últimos anos.
A recorrência como um modelo de negócios
É muito melhor trabalhar com clientes cativos do que ter que cativar alguém novo a cada venda. As vantagens afetam tanto o consumidor quanto a empresa.
Para o consumidor, é mais prático encontrar um serviço de qualidade, que ofereça exatamente aquilo que é desejado.
Assim, por meio da assinatura, ele receberá de forma cômoda e prática o produto desejado de forma recorrente em sua casa.
Daí a importância do atendimento em negócios com recorrência. Afinal, se o atendimento for ruim, os clientes cancelarão as assinaturas, gerando prejuízo em vez de lucro.
Já para a empresa a vantagem está na entrada de recursos de forma mais garantida. Desta forma, há estabilidade no fluxo de caixa e menos gastos com a captação de clientes.
Isso porque, uma vez cativada, a missão passa a ser mantê-lo fidelizado.
Recorrência e o modelo de assinaturas
Parando para pensar em como o comércio mudou nos últimos anos, é fácil perceber a expansão do modelo de economia da recorrência.
Há alguns anos, para assistir um filme em casa era preciso alugar ou comprar uma fita VHS. Essa tecnologia evoluiu trazendo os CDs e blu-rays.
Hoje, há cada vez mais serviços de streaming que oferecem a opção de um catálogo de filmes e série à disposição dos assinantes. Isso a qualquer hora e em qualquer lugar.
O mesmo ocorre no mercado da música. Poucas pessoas ainda guardam seus CDs favoritos em casa. Mas quantas delas realmente ouvem música por meio desta mídia?
Isso falando apenas das versões legais, que foram, inclusive, criadas para combater a pirataria, utilizando um atrativo chamado “comodidade”.
Afinal, é mais fácil assinar um serviço de streaming que não custe tão caro do que passar horas buscando músicas e filmes de forma ilegal na internet.
Até porque, por meio destes serviços, é possível até baixar as atrações para assisti-las ou ouvi-las off-line. Basta pagar para ter o direito de acesso.
A evolução do modelo de recorrência
Além dos serviços que oferecem músicas e filmes, há outros segmentos que passaram a seguir este modelo de negócio.
Na área gastronômica, encontramos opções de assinaturas para cervejas artesanais, vinhos, comidas saudáveis e até chás com mensagens motivadoras.
Há ainda empresas que oferecem a assinatura de caixas mensais voltadas aos animais de estimação da família.
Empresas de produtos de beleza também adotaram economia da subscrição no seu plano de negócios.
Outras empresas oferecem a assinatura de livros surpresa. O consumidor só saberá qual é a obra do mês ao recebê-la. Logo, vende-se tanto o produto quanto a curadoria, nestes casos.
Esta economia do acesso pode ser melhor entendida ao conferir os dez livros essenciais para investidores, indicados pela Suno Research.
Ao compreender o funcionamento da economia, passa a ver mais fácil ver as vantagens deste modelo de negócios baseado na recorrência.