Entre os muitos termos econômicos com os quais nos deparamos nos jornais e veículos de mídia está a recessão técnica. Porém, nem sempre o público alvo da informação sabe de fato do que se trata o tema.
E entender o funcionamento da Economia e do PIB é fundamental, uma vez que os cidadãos podem ser afetados por uma recessão técnica, direta ou indiretamente.
O que é recessão técnica?
Recessão técnica ocorre quando um país sofre com reduções em seu PIB por dois trimestres consecutivos, ou seja, seis meses. Esta conta é feita tomando como base no semestre anterior. Apesar de ser preocupante, este resultado não costuma gerar grandes impactos na economia local.
O termo é utilizado por não ser fácil definir, no momento em que os dados são gerados, o que é uma queda pontual do PIB e o que é de fato uma recessão econômica.
Diferenças entre recessão técnica e econômica
É preciso compreender o significado de recesso dentro do viés econômico. A palavra, que em outros contextos remete à ideia de férias e suspensão temporária de um trabalho, dentro da Economia ganha um sentido de retração e diminuição.
Por isso o termo recessão é utilizado para denominar uma queda no avanço econômico de um país, algo muitas vezes atrelado a um aumento nos índices de desemprego, falências e uma queda no poder de compra médio da população.
É comum que países que passaram por um grande surto de crescimento registrem uma recessão técnica antes de, de fato, chegarem a uma recessão econômica.
Isso porque é difícil que países que tiveram um grande aumento no seu PIB consigam sustentá-lo de forma indeterminada.
A população em geral costuma sentir os impactos de uma recessão na oferta de postos de trabalho, que tende a diminuir, com o número de pessoas desempregadas crescendo.
Geralmente, isto leva a uma redução salarial para novos contratados, uma vez que a oferta de mão de obra se torna muito maior do que a demanda de trabalho. E, quanto maior a oferta, menor tende a ser o preço pago pela execução de um serviço.
O Brasil e a recessão técnica
No Brasil é frequente o número de recessões. Em 2014 foi registrada uma recessão técnica no Brasil. Este quadro se agravou, evoluindo para uma crise econômica, baseada em fatores políticos. Tecnicamente, o problema teria sido estancado em 2017.
Mas, desde então, a economia luta para se reaquecer, mas sem grande sucesso, uma vez que o número de trabalhadores desempregados continua alto.
Tanto que, em 2019, especulou-se que uma nova recessão técnica estivesse acontecendo, com uma redução da produção interna do país em meses consecutivos.
Porém, estudos comprovaram que, apesar de ter flertado com a recessão técnica, o Brasil não registrou uma de fato, entrando então em um período de estagnação.
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