Comportamento dos mercados: entenda o que diz a teoria do random walk
Criada em 1973 por Burton Malkiel, a teoria do random walk busca explicar o funcionamento das variações nos preços das ações.
A teoria foi citada pela primeira vez no livro “A Random Walk Down Wall Street”, mesma obra que popularizou a hipótese do mercado eficiente, de William Sharp.
O que é a teoria do random walk?
A random walk theory, traduzida como teoria do passeio aleatório, defende que as variações nos valores das ações independem uma da outra, tendo a mesma distribuição. Com isso, uma análise que se baseia nos movimentos passados no mercado financeiro não é eficiente.
Isso porque, segundo a teoria, as ações seguem caminhos aleatórios e imprevisíveis.
Entendendo a lógica do random walk
É preciso compreender que a random walk é uma das teorias existentes que buscam explicar como os prelos das ações são formados e como variarão.
A random walk acredita ser impossível para um investidor obter ganhos acima da média do mercado. Ao menos não sem que, para isso, sejam assumidos novos e maiores riscos de prejuízo.
Justamente por causa da imprevisibilidade do mercado, na qual a teoria se baseia acredita.
Então, nasce a defesa da necessidade de manter uma carteira de investimentos diversificada, para assim minimizar os riscos de perdas financeiras.
Além disso, a teoria afirma que é melhor exercer uma administração passiva, buscando fundos com taxas de administração mais baixas.
Isso porque, apesar de não ter retornos acima da média do mercado, o risco de perda neste tipo de aplicação é menor.
Random walk e a histórico de comportamento do mercado
O mercado pode ser sim uma caixinha de surpresas. Um exemplo disso foi a falência do banco Lehman Brothers, que faliu levando o índice Dow Jones a uma das maiores quedas da sua história.
Este dia, que ocorreu em 2008, ficou conhecido como black Monday (segunda-feira negra). Na ocasião, os investidores esperavam um envolvimento maior do governo dos Estados Unidos para conter a crise. Entretanto, foram surpreendidos quando isto não ocorreu.
Claro que o problema não começou da noite para o dia. A empresa de auditoria Ernest Yonng, inclusive, descobriu que o banco escondia as dívidas que tinha do mercado.
Contudo, o mercado não conseguiu prever esta queda abrupta, que levou a uma crise econômica que reverberou em boa parte do mundo.
No Brasil, por sua vez, tivemos a queda das ações da Petrobras, após os escândalos de corrupção descobertos pela operação Lava Jato. Uma das empresas (se não a mais) relevantes do país viu o preço de suas ações minguar em semanas.
Logo após houve, de fato, uma recuperação neste valor, mas a credibilidade da estatal nunca mais foi a mesma.
Entretanto, estas são apenas duas das várias histórias que mostram a imprevisibilidade do mercado. Por isso, não é uma boa ideia apostar todas as fichas em uma única jogada.
Daí a importância de diversificar a carteira de investimentos, não de atendo às ações de uma única empresa. Isso porque ela pode quebrar e levar seus investidores à ruína.
Random walk não é um consenso
Mesmo com todo o arcabouço teórico desenvolvido ao redor do conceito de radon walk desse conceito, há quem não concorde com a teoria do random walk.
Alguns investidores, por exemplo, acreditam que as ações mantêm as tendências dos preços por algum tempo.
Desta forma, seria possível superar o mercado. Bastaria fazer uma análise na qual os pontos de compra e venda os investimentos em ações seriam definidos.
Algo que muitos que trabalham com day trading utilizam em suas rotinas, mas no curto prazo.
Uma boa forma de investir melhor é com o acompanhamento da Suno Research. Especialmente para quem ainda está conhecendo o mercado.
Isso porque, com as orientações de profissionais especialistas no tema, é possível minimizar riscos e ainda obter bons rendimentos.
Isso sem menosprezar as informações trazidas pela random walk theory.