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Radar do mercado: Randon (RAPT4) apresenta seus resultados referentes ao segundo trimestre de 2019

Na data de ontem (13), a Randon S.A – Implementos e Participações, controladora de onze empresas que atuam nos segmentos de veículos e implementos, autopeças e serviços financeiros, anunciou, ao mercado e aos seus acionistas, os resultados referentes ao segundo trimestre de 2019.

Como destaque, a empresa apresentou uma receita bruta total de R$ 3,5 bilhões, referente ao primeiro semestre de 2019, um aumento de 27,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Apresentou também, no mesmo período, uma receita líquida consolidada de R$ 2,4 bilhões, um EBITDA ajustado de R$ 362,4 milhões, com margem EBITDA ajustada de 14,8%, e um lucro líquido de R$ 116,2 milhões, com margem líquida de 4,8%.

 

No que diz respeito ao desempenho operacional da companhia no 2T19, a receita bruta total somou o valor de R$ 1,9 bilhão, o que representa um crescimento de 29,2% em relação à receita obtida no mesmo período de 2018.

Por outro lado, a receita líquida consolidada atingiu o total de R$ 1,3 bilhão no 2T19, aumento de 27,8% em relação ao 2T18, no qual havia sido registrada em 1 bilhão.

A Randon detalhou que na evolução de receitas é observado um equilíbrio entre as divisões montadoras e autopeças. No comparativo com o 2T18, a receita líquida aumentou 27% na divisão de montadoras e 28,9% na divisão de autopeças.

Com relação à produção, o segmento de semirreboques da companhia terminou o 2T19 com um total de 17.571 unidades produzidas, uma variação de 52,7% em relação ao resultado obtido no ano anterior.

Por sua vez, os caminhões totalizaram 30.677 unidades no 2T19, um considerável aumento de 22% em relação ao 2T18.

Ainda no setor de produção, o único segmento que apresentou variação negativa foi o de ônibus, que terminou com um saldo de 7.907 unidades produzidas no 2T19. Trata-se de uma variação negativa de 2,0% em relação ao mesmo período do ano anterior.

No entanto, cabe destacar que o setor de ônibus apresentou a maior variação no número de vendas, com um total de 4.943 unidades de ônibus vendidas ao final do 2T19, o que representou uma variação positiva de 75,6% em relação ao mesmo período do ano passado.

No mercado externo, a companhia vendeu um total de US$ 45,8 milhões no 2T19, o que representa um aumento de 11,7% em relação ao 2T18.

Dessa forma, as exportações das empresas Randon representam 13,8% da receita líquida consolidada no 2T19, contra 14,3% no mesmo período de 2018. No acumulado do ano, as exportações atingiram US$ 86,2 milhões.

O custo dos produtos vendidos ficou em R$ 954,9 milhões, o que representou 73,3% da receita líquida consolidada.

A empresa afirma que, embora pressionada por reajustes de fornecedores, ainda assim tem conseguido, por meio de seu departamento de compra e de engenharia, reduzir os impactos inflacionários através de troca de fontes de suprimentos, além de substituir matérias-primas e demais produtos utilizados no processo fabril.

As despesas operacionais da companhia atingiram R$ 181,1 milhões no 2T19, um aumento de 22,3% em relação ao 2T18, quando somou R$ 148,1 milhões. Dessa forma, as despesas operacionais representaram 13,9% da receita líquida consolidada no 2T19.

O EBITDA consolidado somou R$ 203,7 milhões no 2T19, um aumento de 61,3% em relação ao valor obtido no mesmo trimestre de 2018.

Por fim, o lucro líquido da Randon ficou em R$ 84,5 milhões no 2T19, contra R$ 31,4 milhões no 2T18, representando uma variação positiva de 169%.

O conglomerado de empresas Randon possui um portfólio de produtos relacionados ao transporte de cargas no Brasil, atuando em três grandes segmentos.

Ao longo dos anos, as empresas do grupo se estabeleceram como referência global em soluções para o transporte por meio de parcerias estratégicas com empresas de classe mundial.

Atualmente, a empresa se destaca em sua produção no cenário nacional, além de ter relevante presença internacional, exportando seus produtos para mais de 100 países em todos os continentes.

Seu capital social é tal como mostrado abaixo.

Por fim, acreditamos que a companhia tem uma posição forte no mercado, apresenta bons resultados e tem bom potencial de geração de valor no longo prazo. Porém, consideramos que seu valuation não está no patamar que nos agrada para a realização de um investimento. Preferimos aguardar maior margem de segurança.

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